Brasil

Pezão diz que entrará com interpelação judicial contra Torquato

Nesta terça (31), o ministro da Justiça acusou políticos e comandantes de batalhão de se associarem ao crime organizado no Rio de Janeiro

Pezão: segundo o governador, a Procuradoria Geral do Estado está elaborando o documento (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Pezão: segundo o governador, a Procuradoria Geral do Estado está elaborando o documento (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de novembro de 2017 às 19h48.

Rio - O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), informou nesta quarta-feira, 1º, que vai entrar com uma "interpelação judicial" contra o ministro da Justiça, Torquato Jardim.

Pezão disse à reportagem que o objetivo do procedimento é para que o ministro "informe o que ele tem contra a cúpula (da Policia) e os policiais".

"(A interpelação) É para que o Estado possa tomar providências contra esses desvios como já estamos realizando em diversos casos", explicou o governador à reportagem.

Ainda segundo Pezão, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) está elaborando o documento. A assessoria da PGE ainda não confirmou oficialmente a informação.

A interpelação judicial é usada para casos, referências, alusões ou frases, em que se infere calúnia, difamação ou injúria. Quem se julga ofendido, pode pedir explicações em juízo. Quem se recusa a responder, ou não se justifica, pode responder por ofensa.

Nesta terça-feira, 31, Torquato acusou políticos e comandantes de batalhão de se associarem ao crime organizado no Rio. Também afirmou que o governador fluminense o secretário de Segurança Pública, Roberto Sá, não têm controle sobre a Polícia Militar. Ambos rebateram a declaração.

Acompanhe tudo sobre:Estado do RioEstados brasileirosMinistério da Justiça e Segurança PúblicaRio de JaneiroViolência urbana

Mais de Brasil

Defesa de Bolsonaro diz estar 'surpresa' com ordem de prisão de domiciliar

'Estou inconformado', diz Valdemar da Costa Neto sobre prisão domiciliar de Bolsonaro

'Não vi problema em postar': Flávio diz que Moraes responsabilizou Bolsonaro por ações de terceiros