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PF faz buscas contra grupo que organizou queimadas na Amazônia

A Polícia Federal investiga o "Dia do Fogo", organizando em agosto no Pará para realizar incêndios na Amazônia

Amazônia: diversas pessoas teriam combinado as ações criminosas em aplicativos de mensagem (Bruno Kelly/Reuters)

Amazônia: diversas pessoas teriam combinado as ações criminosas em aplicativos de mensagem (Bruno Kelly/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de outubro de 2019 às 14h44.

São Paulo — A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira, 22, em Novo Progresso, no Pará, a Operação Pacto de Fogo que visa colher novas provas em investigação sobre associação criminosa suspeita de praticar crimes ambientais em reservas e Unidades de Conservação Federais na Amazônia.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos ligados aos suspeitos. O objetivo é alcançar "novos elementos de informação sobre os crimes em apuração".

As investigações tiveram início a partir da divulgação, pela imprensa, de que fazendeiros e produtores rurais da região de Novo Progresso teriam combinado a execução do chamado "Dia do Fogo". Em 10 de agosto seriam iniciados incêndios em diversas localidades, inclusive Unidades de Conservação Federais na região.

De acordo com a Comunicação Social da PF, a operação recebeu o nome "Pacto de Fogo" ante a divulgação pela imprensa local e nacional de que diversas pessoas teriam combinado, em grupos de aplicativos de mensagem, a data para as ações criminosas.

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