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PF prende ex-ministro Milton Ribeiro e pastores-lobistas por suspeitas de corrupção no MEC

Operação foi autorizada pela 15ª Vara Federal do Distrito Federal para apurar suspeitas na liberação de verbas do ministério

Milton Ribeiro: pastor assume o MEC (Youtube/Reprodução)

Milton Ribeiro: pastor assume o MEC (Youtube/Reprodução)

AO

Agência O Globo

Publicado em 22 de junho de 2022 às 08h51.

Última atualização em 22 de junho de 2022 às 14h51.

A Polícia Federal cumpre mandados de prisão e busca e apreensão nesta quarta-feira contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e os pastores-lobistas Arilton Moura e Gilmar Santos, por suspeitas de crimes na liberação de recursos do Ministério da Educação para prefeituras.

A operação foi autorizada pela 15ª Vara Federal do Distrito Federal e apura crimes como corrupção e tráfico de influência durante a gestão de Milton Ribeiro. A investigação teve início no Supremo Tribunal Federal, mas foi enviada à primeira instância depois que Milton deixou o cargo de ministro da Educação do governo Bolsonaro.

VEJA TAMBÉM: Balcão de operações no FNDE: entenda as acusações de corrupção contra Milton Ribeiro no MEC

No total, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco prisões preventivas nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal, além de medidas cautelares como a proibição do contato entre os investigados.

Em depoimento prestado no caso, Milton Ribeiro disse desconhecer a atuação dos pastores e afirmou que "não autorizou" os religiosos a falar em nome do ministério. “Não tinha conhecimento que o pastor Gilmar ou o pastor Arilton supostamente cooptavam prefeitos para oferecer privilégios junto a recursos públicos sob a gestão do FNDE ou MEC”, disse.

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