Brasil

PF vai investigar drone que parou Aeroporto de Congonhas

O aparelho controlado por rádio sobrevoou a pista de pouso no Terminal e interrompeu pousos e decolagens entre as 20h15 e 22h25

Congonhas: o incidente provocou a extensão do horário de operação usual ao aeroporto em duas horas (Paulo Pinto/Fotos Públicas/Fotos Públicas)

Congonhas: o incidente provocou a extensão do horário de operação usual ao aeroporto em duas horas (Paulo Pinto/Fotos Públicas/Fotos Públicas)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de novembro de 2017 às 17h44.

São Paulo - A Polícia Federal informou nesta segunda-feira, 13, que vai abrir um inquérito para identificar o responsável pelo drone que paralisou o Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, na noite deste domingo, 12.

O aparelho controlado por rádio sobrevoou a pista de pouso no Terminal e interrompeu pousos e decolagens entre as 20h15 e 22h25.

O incidente provocou a extensão do horário de operação usual ao aeroporto em duas horas. Reflexos foram sentidos na manhã desta segunda-feira, 13, com atrasos e cancelamento de voos.

"Quanto à ocorrência de ontem à noite no espaço aéreo do Aeroporto de Congonhas, informamos que pilotos da aviação comercial, que deveriam pousar naquele local, visualizaram um veículo aéreo não tripulado e informaram a torre de controle. Foi acionado o Centro de Operações de Emergência da Infraero, a PF e PM", informou a PF em nota.

Segundo a Federal, em seguida, "foram realizadas diligências no sentido de localizar e identificar os responsáveis pelo drone, dentro da área do aeroporto, na cabeceira da pista e em suas imediações, inclusive com o helicóptero da PM".

"Apesar das diligências, os responsáveis pelo veículo não foram localizados. Será instaurado inquérito policial pela Delegacia da Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas com objetivo de identificar o objeto e o responsável por ele", afirma a PF.

De acordo com a nota, o responsável será investigado pelo crime previsto no código penal, em seu artigo 261 - expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea. A pena é de dois a cinco anos de prisão.

Acompanhe tudo sobre:AeroportosDronesPolícia Federal

Mais de Brasil

Em depoimento ao STF, Cid diz que Bolsonaro 'sempre buscou fraude nas urnas'

Ao STF, Cid diz que Zambelli e Delgatti debateram fraudes nas urnas com Bolsonaro antes da eleição

Cid diz ao STF que recebeu 'dinheiro' de Braga Netto em plano para monitorar Moraes

Greve de caminhoneiros em Minas Gerais ameaça abastecimento de combustível