Brasil

Plano dá 15 dias para avisar moradores em rodízio de água

O prazo está definido em plano de contingência elaborado pelo comitê de crise hídrica formado por representantes do governo de São Paulo


	Seca no Cantareira: segundo secretário de saneamento e recursos hídricos, é improvável que o estado de emergência seja decretado
 (Divulgação/Sabesp)

Seca no Cantareira: segundo secretário de saneamento e recursos hídricos, é improvável que o estado de emergência seja decretado (Divulgação/Sabesp)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 18h58.

São Paulo - Em caso de agravamento da crise hídrica e adoção de rodízio na região metropolitana de São Paulo, os moradores serão avisados 15 dias antes sobre o corte no abastecimento.

O prazo está definido em plano de contingência elaborado pelo comitê de crise hídrica formado por representantes do governo do estado e de prefeituras da região e apresentado nesta quinta-feira, 19.

O documento divide a situação dos mananciais em três níveis: atenção, alerta e emergência, mas não estabelece indicadores para o início de cada nível.

Segundo Benedito Braga, secretário estadual de saneamento e recursos hídricos, a região está hoje em nível de alerta, e é improvável que o estado de emergência seja decretado.

"A passagem de nível é definida por uma combinação de fatores. O nível que estamos hoje é o de alerta porque os reservatórios estão em níveis muito baixos, há redução de pressão e tudo mais, mas ainda não é uma situação tão complicada que você não consiga manter o nível dos reservatórios estável. Se mesmo fazendo tudo isso, os reservatórios continuarem caindo, entraríamos no nível de emergência", disse Braga.

O secretário não quis detalhar como será o esquema de rodízio caso ele seja adotado, apenas informou que já existe uma lista de 500 endereços, como hospitais e escolas, nos quais o abastecimento será garantido integralmente.

Braga afirmou também que não está descartada a possibilidade de a região metropolitana ainda depender do volume morto do Cantareira e da redução de pressão no ano que vem.

"Há uma grande chance de, no início do período seco, estarmos fora do volume morto, talvez com 10% ou 20% de armazenamento. Mas mesmo que sairmos do volume morto, ainda é uma quantidade boa de água para passarmos 2016. Não estamos tirando essa possibilidade", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:Águacidades-brasileirasGeraldo AlckminGovernadoresMetrópoles globaisPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosSão Paulo capitalSecas

Mais de Brasil

Brasil pode ser líder em aço verde se transformar indústria com descarbonização, dizem pesquisadores

Cassinos físicos devem ser aprovados até 2026 e temos tecnologia pronta, diz CEO da Pay4fun

Com aval de Bolsonaro, eleição em 2026 entre Lula e Tarcísio seria espetacular, diz Maia

Após ordem de Moraes, Anatel informa que operadoras bloquearam acesso ao Rumble no Brasil