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Polícia ouve 15 testemunhas sobre chacina em Campinas

O secretário de Segurança Pública, Fernando Grela, esteve em Campinas para acompanhar o andamento das investigações


	Atirador dispara revólver: Grella anunciou a divulgação das imagens do latrocínio do policial morto, que pode ser o fato motivador da chacina
 (Warren Little/Getty Images)

Atirador dispara revólver: Grella anunciou a divulgação das imagens do latrocínio do policial morto, que pode ser o fato motivador da chacina (Warren Little/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 18h13.

Campinas – A polícia irá ouvir 15 testemunhas, até amanhã (15), da chacina ocorrida na madrugada de ontem (13), na periferia de Campinas, e que deixou 12 mortos. A informação é do secretário de Segurança Pública, Fernando Grela.

Ele esteve na cidade para acompanhar o andamento das investigações.

Segundo o secretário, a resolução do caso é prioridade do governo. “Esse, para nós, é um caso prioritário, gravíssimo”, disse em entrevista na tarde de hoje.

Nenhuma informação sobre as testemunhas foi revelada, para não prejudicar as investigações. Como há suspeita da participação de policiais militares, os trabalhos recebem apoio da Corregedoria da Polícia Militar.

Grella anunciou a divulgação das imagens do latrocínio do policial morto, que pode ser o fato motivador da chacina. Apesar de dizer que é cedo para qualquer afirmação sobre os crimes, Grella disse que é importante investigar a possibilidade de que a chacina foi cometida por vingança.

“Não dá para ligar, mas como existe a hipótese, nós temos que elucidar para dizer se tem nexo”, disse. O secretário pediu para que a população ajude nas investigações, caso tenha conhecimento de informações relevantes.

No domingo, um policial militar foi morto ao reagir a um assalto na periferia de Campinas. Na madrugada de domingo para segunda-feira (13), foram registradas 12 execuções na mesma região, nas partes oeste e sudeste da cidade. Os relatos são de homens encapuzados que usaram pistolas para efetuar disparos contra a cabeça e o rosto das vítimas.

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