Brasil

PPS pode definir apoio a Campos ou Aécio em dezembro

Também há uma corrente, apesar de minoritária, que defende a candidatura própria à presidência da República com a indicação de Soninha


	O deputado Roberto Freire: "ainda há divisões no partido" disse o presidente do PPS
 (Renato Araújo/ABr)

O deputado Roberto Freire: "ainda há divisões no partido" disse o presidente do PPS (Renato Araújo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 13h59.

Brasília - Cortejado por integrantes da cúpula do PSDB e do PSB, o PPS pode definir um futuro apoio em torno de um dos pré-candidatos de oposição à presidência da República no próximo mês de dezembro. O palco para o debate será o Congresso Nacional do partido, previsto para ocorrer entre os dias 6 e 9 de dezembro.

No centro da discussão estará uma possível aliança com o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ou com o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG).

Dentro do partido socialista também há uma corrente, até aqui minoritária, que defende a candidatura própria à presidência da República com a indicação da ex-vereadora Soninha.

"Vamos debater no Congresso que, a princípio, é o fórum mais apropriado. Ainda há divisões no partido" disse o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP). "A indicação deverá sair em dezembro. Hoje não há nenhuma tese favorita", emendou o secretário-geral do PPS e líder do partido na Câmara, Rubens Bueno (PR).

Na última sexta-feira, Freire almoçou com Eduardo Campos em São Paulo, ocasião que, segundo ele, não teriam fechado nenhum acordo. O dirigente, entretanto, confirmou que a pauta do encontro foi o "cenário eleitoral de 2014".

A princípio, o PPS sonhava com uma candidatura própria do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) que rejeitou o convite de ingressar na legenda. Após a Rede ter o registro rejeitado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o partido tentou se aproximar da ex-senadora Marina Silva, que decidiu se aliar a Campos. Segundo Freire, apesar da negativa de Marina, não ficou nenhum ressentimento do episódio.

Bem-vindos

De olho nos cerca de 20 segundos que o PPS pode agregar ao programa nacional de rádio e TV de Eduardo Campos na disputa de 2014, integrantes da cúpula do PSB consideram a aliança entre os dois partidos como "bem-vinda".

"O PPS é um partido que tem afinidade conosco. As duas direções se relacionam muito bem", disse o primeiro secretário nacional do PSB, Carlos Roberto Siqueira de Barros.

Acompanhe tudo sobre:aecio-nevesEduardo CamposEleiçõesEleições 2014GovernadoresPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

Brasil pode ser líder em aço verde se transformar indústria com descarbonização, dizem pesquisadores

Cassinos físicos devem ser aprovados até 2026 e temos tecnologia pronta, diz CEO da Pay4fun

Com aval de Bolsonaro, eleição em 2026 entre Lula e Tarcísio seria espetacular, diz Maia

Após ordem de Moraes, Anatel informa que operadoras bloquearam acesso ao Rumble no Brasil