Brasil

Prédio ocupado por estudantes precisará de reparos, diz USP

Segundo a reitoria da instituição, esse será o tempo necessário para consertar os estragos causados pelo grupo de estudantes que ocupou o local por 42 dias


	Estudantes da USP ocuparam prédio da Reitoria: No início da manhã de hoje, a Polícia Militar cumpriu mandado de reintegração de posse para o local
 (Marcelo Camargo/ABr)

Estudantes da USP ocuparam prédio da Reitoria: No início da manhã de hoje, a Polícia Militar cumpriu mandado de reintegração de posse para o local (Marcelo Camargo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2013 às 18h39.

São Paulo – O prédio da administração da Universidade de São Paulo (USP) precisará de pelo menos duas semanas de reparos antes de voltar funcionar normalmente.

Segundo a reitoria da instituição, esse será o tempo necessário para consertar os estragos causados pelo grupo de estudantes que ocupou o local por 42 dias. Cerca de 1 mil pessoas trabalham no edifício.

No início da manhã de hoje (12), a Polícia Militar (PM) cumpriu um mandado de reintegração de posse para o local. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Tropa de Choque chegou ao local por volta das 5h30 e não encontrou resistência por parte dos alunos, que já haviam deixado a reitoria.

Porém, dois estudantes, de 23 e 27 anos, que saíam do prédio, foram detidos e encaminhados ao 93º Distrito Policial (Jaguaré).

De acordo com o comunicado da reitoria, deve ser finalizada até a próxima quinta-feira (14) uma auditoria patrimonial no prédio para determinar a extensão dos prejuízos.

Foram identificados, até o momento, furto de equipamentos, danos a móveis, arrombamento de portas e pichação de paredes. “Trata-se de uma barbárie diante dos paulistas que mantém a USP. Há meios legítimos em uma sociedade de direito plena para resolver questões ou impulsionar mudanças”, critica a reitoria.

Em nota, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) considerou a presença da Tropa de Choque uma atitude “autoritária, truculenta, e inadmissível no interior de um espaço universitário". Os representantes do DCE destacam que o atual reitor, João Grandino Rodas, trata a educação como "caso de polícia".

Os alunos ocuparam o prédio em 1° de outubro. Suas reivindicações são por eleições diretas aos cargos de reitor e vice-reitor, votação paritária entre as três categorias - alunos, funcionários e professores - e pelo fim da lista tríplice, que confere ao governador Geraldo Alckmin a escolha do reitor entre os mais votados.

Acompanhe tudo sobre:Ensino superiorFaculdades e universidadesProtestosProtestos no BrasilUSP

Mais de Brasil

Lula demite Nísia e Padilha assumirá Ministério da Saúde

Defesa Civil emite alerta severo de chuvas para São Paulo na tarde desta terça

Tarcísio diz que denúncia da PGR contra Bolsonaro 'não faz sentido nenhum' e critica 'revanchismo'

Pé-de-Meia: como funciona o programa e como sacar o primeiro pagamento