Brasil

Prefeitura de SP veta propaganda em caminhões

Nos últimos nove meses, a New Media passou a realizar propagandas para empresas como Cinemark, Claro e Heineken em veículos de carga que circulam pela capital


	Caminhão: comissão da Prefeitura alega que anúncios nesses veículos só podem se referir ao serviço oferecido pela empresa proprietária
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Caminhão: comissão da Prefeitura alega que anúncios nesses veículos só podem se referir ao serviço oferecido pela empresa proprietária (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 17h23.

São Paulo - A Comissão de Proteção à Paisagem Urbana da Prefeitura de São Paulo proibiu campanhas publicitárias na traseira de caminhões e dos veículos utilitários de cargas (VUCs).

Nos últimos nove meses, a agência New Media passou a realizar propagandas para empresas como Cinemark, Claro e Heineken em veículos de carga que circulam pela capital paulista. Os motoristas recebiam entre R$ 600 e R$ 4 mil mensais para circular com a propaganda.

A decisão ocorre no momento em que o governo municipal decidiu flexibilizar algumas normas da Lei Cidade Limpa, que desde 2007 veta qualquer outdoor ou propaganda na capital. A atual gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) liberou cartazes em cinemas e teatros e a veiculação da campanha Pedala SP em 60 bicicletários, 5 mil ônibus e 3 mil táxis.

Um projeto que está em trâmite na Câmara Municipal também quer liberar a propaganda na parte traseira dos 14 mil ônibus e 7 mil peruas do transporte coletivo da cidade.

Na proibição de campanhas publicitárias nos caminhões, a comissão da Prefeitura alega que os anúncios nesses veículos só podem se referir ao serviço oferecido pela empresa proprietária.

Acompanhe tudo sobre:Anúncios publicitáriosAutoindústriaCaminhõesLegislaçãoPublicidade

Mais de Brasil

Lula conversa com a presidente do México e Alckmin visitará o país em 27 e 28 de agosto

Soluções climáticas da Itaipu contribuirão para fazer de Belém a “COP da Ação”

Em quem os brasileiros confiam em 2025? Bombeiros, igrejas e escolas lideram a lista

Brasil leva taxas de Trump a reunião da OMC: 'Tarifas arbitrárias', afirma embaixador