Brasil

Prioridade é libertar bombeiros no RJ, diz representante

Representantes do movimento desautorizaram as associações de negociar com o governo estadual

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 14h59.

Rio de Janeiro - Os representantes do movimento dos bombeiros do Rio de Janeiro desautorizaram hoje, em entrevista, as associações e clubes de cabos e soldados a negociar com o governo do Estado em nome dos presos. "Nenhuma associação negocia em nome dos presos. A prioridade agora é pedir a liberdade e anistia para os bombeiros", disse Cristiane Daciolo, de 38 anos, mulher do cabo Benevenuto Daciolo, líder do movimento, que está preso no Grupamento Especial Prisional dos Bombeiros, em São Cristóvão, na zona norte da cidade.

"Este movimento não nasceu de entidade, de políticos ou de um oficial da corporação. Surgiu de cabos e soldados revoltados com os salários e condições de trabalho aviltantes. Briga salarial só depois que os nossos colegas estiverem soltos", afirmou o cabo Laércio Soares, do Grupamento Marítimo da Barra da Tijuca. Ele disse ainda que as reivindicações de um piso salarial de R$ 2 mil e vale transporte estão mantidas. O guarda-vidas agradeceu o apoio de entidades representativas dos policiais militares, mas negou a unificação da luta por melhores salários.

A Defensoria Pública do Rio anunciou que ainda hoje vai recorrer da decisão da Justiça Militar que negou na noite de ontem a liberdade para os bombeiros presos, após invasão do quartel central da corporação na sexta-feira.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilProtestosRio de Janeirocidades-brasileirasMetrópoles globaisJustiçaGoverno

Mais de Brasil

CNU 2025: Quando sai o gabarito do Enem dos Concursos? Veja data do resultado

CNU 2025: horário, o que levar, divulgação do gabarito, resultado e tudo sobre a prova

Ministério da Saúde aponta 195 notificações de intoxicação por metanol: veja quais os estados

‘Falsificação não é acidente, é crime’: Fabricantes de destilados se posicionam em carta aberta