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Programação do MinC no Rio-2016 é reduzida para 561 eventos

Eram dois mil eventos, envolvendo 10 mil artistas. Agora serão 561 eventos e 2,1 mil artistas. O valor gasto pela pasta seria R$ 85 mi e passou a R$ 50 mi


	Olimpíada: eram dois mil eventos, envolvendo 10 mil artistas. Agora serão 561 eventos e 2,1 mil artistas. O valor gasto pela pasta seria R$ 85 mi e passou a R$ 50 mi
 (Reuters/Ricardo Moraes)

Olimpíada: eram dois mil eventos, envolvendo 10 mil artistas. Agora serão 561 eventos e 2,1 mil artistas. O valor gasto pela pasta seria R$ 85 mi e passou a R$ 50 mi (Reuters/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2016 às 13h07.

Rio - O ministro da Cultura, Marcelo Calero, anunciou nesta sexta-feira a programação do ministério para a Olimpíada e Paralimpíada do Rio de Janeiro, que foi reduzida a um quarto do que havia sido divulgado na gestão anterior pelo ministro Juca Ferreira, em maio.

O número de artistas caiu para um quinto do que o ex-ministro anunciara.

Eram dois mil eventos, envolvendo 10 mil artistas. Agora serão 561 eventos e 2,1 mil artistas. O valor gasto pela pasta seria R$ 85 milhões e passou a R$ 50 milhões, com possibilidade de se chegar ao montante anterior até o fim do ano.

As justificativas: como a Prefeitura do Rio já tem uma agenda intensa para a Olimpíada, o ministério concentrou a sua na Paralimpíada, em setembro; alguns contratos que estavam apenas apalavrados foram considerados caros demais; parte dos eventos se mostrou inviável do ponto de vista logístico. Foram cancelados eventos acordados com produtores brasileiros e estrangeiros.

"O organização da gestão anterior tinha sido desastrosa. A três meses da Olimpíada, só havia um esboço de programação. A gente tem que parar com discursos megalomaníacos. Nós não estamos preocupados com números. Você só cancela algo que está celebrado", afirmou Calero, em entrevista no Rio. "O grande objetivo é mostrar a diversidade cultural brasileira em toda sua riqueza e seu esplendor."

Ele disse ainda que a situação fiscal dos museus federais no Rio, como o Museu Nacional de Belas Artes e o Histórico Nacional, estava muito ruim, com dívidas acumuladas, e que eles não abririam as portas para os Jogos Olímpicos.

O problema foi contornado com um aporte emergencial de R$ 236 milhões da Presidência da República ao MinC, segundo ele.

Estão confirmados shows e mostras de arte na Fundição Progresso, que foram escolhidos em editais, exposições em museus federais, como "Os jogos da antiguidade - Grécia e Roma", no MNBA, já em cartaz; a Mostra Funarte de Festivais de Música, na Fundição, em setembro; exposições na Biblioteca Nacional; shows de bossa nova e samba, em agosto e em setembro.

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