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PSDB quer convocação de ministros e presidente do Cade

Tucanos querem explicações sobre o fato de Vinícius Carvalho ter omitido no currículo que foi chefe de gabinete do deputado estadual Simão Pedro (PT-SP)


	Carlos Sampaio: para deputado, omissão no currículo foi deliberada, "já prevendo que isso poderia trazer consequências, como a não aprovação de sua indicação ao cargo pelo Senado"
 (Valter Campanato/ABr)

Carlos Sampaio: para deputado, omissão no currículo foi deliberada, "já prevendo que isso poderia trazer consequências, como a não aprovação de sua indicação ao cargo pelo Senado" (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 15h38.

Brasília - O PSDB anunciou, nesta quarta-feira, 25, que vai protocolar requerimento para convocar os ministros Gilberto Carvalho (secretaria-geral da Presidência), José Eduardo Cardozo (Justiça) e convidar o presidente do Cade, Vinícius Carvalho, para depor em comissão da Câmara.

Tucanos querem explicações sobre o fato de Vinícius Carvalho ter omitido no currículo que foi chefe de gabinete do deputado estadual Simão Pedro (PT-SP), conforme noticiou o jornal O Estado de S.Paulo hoje.

"É inaceitável a falta de transparência e de responsabilidade na indicação de titulares de cargos no governo do PT. E é igualmente inadmissível que esses indicados se utilizem de seus cargos e posições para perseguir adversários políticos. Essa é a prática costumeira do PT: colocar o Estado a serviço do seu partido. Para eles, o fim justifica os meios. Queremos que haja ampla investigação. É o mínimo que se espera", afirmou o líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP).

Para Sampaio, a omissão no currículo foi deliberada, "já prevendo que isso poderia trazer consequências, como a não aprovação de sua indicação ao cargo pelo Senado".

O PSDB na Câmara informou, ainda, que serão protocoladas duas representações contra os três: uma na Comissão de Ética Pública da Presidência da República e outra na PGR (Procuradoria Geral da República).

Em nota, o partido informou que "há indícios de improbidade administrativa ao se quebrar o princípio da impessoalidade na indicação de cargos públicos, o que deve ser investigado pelo PGR, e o eventual conflito de interesses, vedado no Código de Conduta da Alta Administração Federal, que deverá ser analisado pela Comissão de Ética Pública."

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