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PSOL entra com representação contra Eduardo Bolsonaro após fala sobre STF

Partido pediu investigação à PGR por acreditar que parlamentar tenha ameaçado a democracia em declaração sobre o STF

Eduardo Bolsonaro: "basta um soldado e um cabo para fechar o STF" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Eduardo Bolsonaro: "basta um soldado e um cabo para fechar o STF" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de outubro de 2018 às 15h03.

Última atualização em 22 de outubro de 2018 às 15h18.

Brasília - O PSOL protocolou nesta segunda-feira, 22, uma representação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), requerendo uma investigação contra o parlamentar por eventuais crimes que ele possa ter praticado ao afirmar, em vídeo, que para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF) basta "um soldado e um cabo".

No texto apresentado à PGR, o PSOL afirma que o parlamentar "teria atentado contra o Estado de direito, ameaçado contra a democracia e indo contra as instituições constitucionalmente estabelecidas".

Na representação, o partido pede que o Ministério Público Federal (MPF) instaure inquérito para apurar eventuais ilícitos e crimes praticados pelo deputado do PSL. "As declarações são gravíssimas por si só", afirma o PSOL em nota.

Para a legenda, o período eleitoral agrava ainda mais as citações. "Espero que a PGR proponha medidas exemplares para defender o Estado Democrático de Direito", afirmou, em nota, o presidente nacional do partido, Juliano Medeiros.

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