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PT deve ir à justiça contra jingle do PSB que cita Dilma

Um jingle da campanha de Geraldo afirma que o candidato socialista "está com Eduardo e Dilma numa grande união./ Para fazer tudo bem feito disso ele não abre mão"

Dilma Rousseff com o governador Eduardo Campos: embora Eduardo Campos seja aliado do PT no âmbito nacional, lançou candidato no Recife (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma Rousseff com o governador Eduardo Campos: embora Eduardo Campos seja aliado do PT no âmbito nacional, lançou candidato no Recife (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 15h56.

Recife - A coordenação de campanha do senador Humberto Costa, candidato do PT à prefeitura do Recife, deverá entrar com representação na justiça eleitoral visando a suspender o uso do nome da presidente Dilma Rousseff pelo candidato do governador Eduardo Campos (PSB), Geraldo Julio.

Um jingle da campanha de Geraldo afirma que o candidato socialista "está com Eduardo e Dilma numa grande união./ Para fazer tudo bem feito disso ele não abre mão". A letra do jingle é longa e o nome da presidente é citado em uma única estrofe, sem repetição. "Mesmo que o uso seja de forma subliminar, só quem pode utilizar, em caráter exclusivo, a imagem, áudio, nome e apoio da presidente e também do ex-presidente Lula é o candidato do PT", afirmou o advogado do Partido dos Trabalhadores, Ricardo Dalle.

Segundo ele, o partido está analisando o caso e reunindo as provas para fazer a representação. Embora Eduardo Campos seja aliado do PT no âmbito nacional, lançou candidato no Recife. Ele alegou o conflito interno dos petistas, com consequente demora na definição do candidato. O prefeito João da Costa não abria mão de disputar a reeleição, o partido não queria e impôs o nome de Humberto Costa. Campos, com apoio de 12 partidos da coligação da Frente Popular - que o PT também integrava - lançou seu ex-secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio, que também recebeu o apoio do seu ex-adversário, senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) - crítico contumaz do PT.

O governador afirma que continua aliado de Lula e Dilma e que a disputa é apenas no âmbito municipal. O afastamento é entendido como um movimento de Eduardo Campos para alargar suas alianças partidárias visando ao seu projeto de disputar a presidência da República.

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