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PT deve lançar Lula como cabeça de chapa, mas Haddad é o plano B

A legenda trabalha com alternativas, caso o ex-presidente, que está preso em Curitiba desde 7 de abril, seja impedido de concorrer às eleições

Luiz Inácio Lula da Silva: partido fará o registro da candidatura de Lula como cabeça de chapa (Leonardo Benassato/Reuters)

Luiz Inácio Lula da Silva: partido fará o registro da candidatura de Lula como cabeça de chapa (Leonardo Benassato/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de agosto de 2018 às 09h58.

Neste sábado (4), em São Paulo, o PT faz sua convenção nacional quando deve ser anunciado o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o candidato ao Palácio do Planalto. Porém, a legenda trabalha com alternativas, caso o ex-presidente, que está preso em Curitiba desde 7 de abril, seja impedido de concorrer às eleições.

O partido fará o registro da candidatura de Lula como cabeça de chapa. A opção, caso o ex-presidente não tenha condições de disputar o pleito, é ser substituído pelo ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro Fernando Haddad - coordenador do programa de governo.

Como vice na chapa do PT, o nome cotado é o da deputada estadual Manuela D'Ávila (PCdoB-RS). Ela foi indicada em convenção nacional do PCdoB como candidata à Presidência da República, mas a legenda delegou à direção nacional o poder de rever a decisão.

O comando do PT aguarda a análise do registro da candidatura de Lula. Caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF) decidir se Lula poderá ser solto e estará apto a candidatar-se. O julgamento é esperado para os próximos dias. Lula foi condenado a 12 anos e um mês por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.

O PT divulgou ontem (3) os pilares do programa para o "Próximo Governo Lula (2019-2022)" que reúne cinco eixos. São eles: "soberania nacional e popular na refundação democrática do Brasil"; "promover um novo período histórico de afirmação de direitos", "novo pacto federativo para promoção dos direitos sociais", "promover um novo modelo de desenvolvimento" e "transição ecológica para a nova sociedade do século XXI".

*Com informações de Luiza Damé, de Brasília

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