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PT e PMDB divergem sobre reforma ministerial

O PT reagiu à estratégia do PMDB de priorizar a PEC que reduz o número de ministérios em vez de promover esforço para aprovar o pacote anticorrupção


	Visão geral do plenário da Câmara dos Deputados
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Visão geral do plenário da Câmara dos Deputados (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2015 às 22h38.

Brasília - O PT reagiu à estratégia da bancada do PMDB na Câmara de priorizar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz o número de ministérios em vez de promover um esforço concentrado para aprovar com rapidez o pacote anticorrupção apresentado na quarta pela presidente Dilma Rousseff.

Para PMDB redução de ministérios é mais importante que pacote Anticorrupção

"Esse assunto (a redução de ministérios) não está discussão. Vamos avançar no pacote", diz o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC).

O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ) discursou na tarde desta quinta-feira, 19, na tribuna da Casa anunciando que a legenda terá uma agenda própria de medidas para dar uma resposta às manifestações do domingo.

Os peemedebistas dizem que o pacote não é prioridade e defendem uma redução de 39 para 25 ministérios. "É um exagero ter 39 ministérios.

"Cortar seria uma demonstração clara e inequívoca do compromisso do governo com as ruas", afirma Picciani. Segundo ele, o pacote anticorrupção deveria ter sido discutido "previamente" com os partidos da coalizão governista, da qual o PMDB faz parte, antes de ser enviado ao Congresso. "Podia chegar um texto mais redondo", conclui.

As duas siglas, as maiores do Congresso, travam na Câmara uma disputa pelo protagonismo da repostas aos movimentos de protesto.

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