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Recursos da Lava Jato apreendidos na Suíça sobem para US$ 1 bi

Novo número divulgado para 2016 representa um aumento em relação aos 800 milhões de dólares que tinham sido apreendidos ao longo de 2015

Michael Lauber: investigações de Lauber em colaboração com a Lava Jato sobre o esquema de corrupção envolve principalmente a Petrobras, empreiteiras e políticos (Arnd Wiegmann/Reuters)

Michael Lauber: investigações de Lauber em colaboração com a Lava Jato sobre o esquema de corrupção envolve principalmente a Petrobras, empreiteiras e políticos (Arnd Wiegmann/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de abril de 2017 às 08h52.

Zurique - A Procuradoria-Geral da Suíça (OAG) já confiscou um total de 1 bilhão de dólares em ativos ligados às investigações da operação Lava Jato, um aumento em relação aos 800 milhões de dólares que tinham sido apreendidos ao longo de 2015, anunciou o órgão nesta quarta-feira.

A nova quantia total foi revelada no relatório anual do procurador-geral Michael Lauber para 2016, no qual a Procuradoria destacou os esforços para enfrentar não apenas a corrupção global, mas também os crimes financeiros dentro da Suíça e o extremismo islâmico.

As investigações de Lauber em colaboração com a Lava Jato sobre o esquema de corrupção que envolve principalmente a Petrobras, empreiteiras e políticos se focaram em pessoas acusadas de usar contas bancárias na Suíça para esconder dinheiro de propina.

Até o momento, mais de mil contas na Suíça foram examinadas, segundo Lauber, incluindo contas do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, que foi condenado na semana passada a mais de 15 anos de prisão.

Além da colaboração com a Lava Jato, a Procuradoria suíça também investiga o esquema de corrupção na Fifa, tendo entre os alvos o ex-presidente da federação internacional de futebol, Joseph Blatter, e o ex-jogador alemão Franz Beckenbauer.

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