Brasil

Rodovia Fernão Dias (MG) continua fechada por caminhoneiros

Segundo a Autopista, concessionária que administra a rodovia, a pista sul (sentido São Paulo) está bloqueada na região de Itatiaiuçu

Rodovia Fernão Dias em época de duplicação: rodovia continua bloqueada por caminhoneiros (Abr)

Rodovia Fernão Dias em época de duplicação: rodovia continua bloqueada por caminhoneiros (Abr)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2012 às 19h59.

São Paulo – Um protesto feito por caminhoneiros continua paralisando o trânsito na Rodovia Fernão Dias, em Minas Gerais. De acordo com informações da Autopista, concessionária que administra a rodovia, a pista sul (sentido São Paulo) está bloqueada no quilômetro 545, na região de Itatiaiuçu. O tráfego está parado do km 533 ao km 545.

Na mesma pista, a faixa dois e o acostamento estão com tráfego restrito no km 513, região de Igarapé. Os veículos seguem pela faixa um com retenção entre os quilômetros 507 e 513. Na região de Carmópolis de Minas, o fluxo de veículos segue pela faixa um, com lentidão entre os quilômetros 586 e 589. Nesse trecho, a faixa dois e o acostamento estão bloqueados.

Ainda segundo as informações da concessionária, na pista norte (sentido Belo Horizonte), a faixa dois e o acostamento também estão bloqueados no km 589, fazendo o tráfego fluir com lentidão entre os quilômetros 596 e 589. No mesmo sentido, há cinco quilômetros de tráfego lento, do km 623 ao km 617, na região de Oliveira, devido ao excesso de veículos no acesso à cidade.

O Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), organizador da manifestação, foi procurado pela Agência Brasil, mas, até o momento de publicação da matéria, não havia respondido à reportagem. De acordo com informações do site do MUBC, os trabalhadores reivindicam a revogação, cancelamento e revisão de normas da ANTT, além de melhores condições de trabalho para os profissionais.


De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a corporação tem tentado negociar com os manifestantes, mas não tem obtido sucesso. “Pedimos liberação de uma faixa de circulação para passagem de veículos de automóveis, ônibus, vans, veículos de emergência e também de motoristas que não queiram participar do movimento. Até o presente momento, houve pouco atendimento, por parte dos manifestantes, das solicitações da PRF”, informou a PRF, por meio de nota.

De acordo com a PRF, em alguns trechos onde a manifestação é feita, os outros usuários têm sido impedidos de passar, mesmo que estejam transportando idosos, crianças, pessoas doentes e em tratamento de saúde. Além disso, a PRF disse ter observado que já houve casos de vandalismo a veículos parados no congestionamento e coação a caminhoneiros que não querem participar do movimento.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) disse que vem mantendo negociação com representantes dos caminhoneiros buscando o aperfeiçoamento dos requisitos para inscrição no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas e das normas relativas ao pagamento eletrônico de frete, entre outros itens.

A ANTT reforçou que em agosto todas as partes envolvidas terão a oportunidade de discutir o assunto no Fórum Permanente do Transporte Rodoviário de Cargas. “A agência reguladora, por seus diretores e seu corpo técnico, sempre esteve e continuará à disposição dos transportadores rodoviários, pessoas físicas ou jurídicas, para discutir e efetivar medidas que busquem harmonizar os interesses de prestadores e usuários dos serviços de transporte rodoviário”, disse a ANTT, por meio de nota.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCaminhõesMinas Geraismobilidade-urbanaTrânsito

Mais de Brasil

Governo Lula condena ataques dos EUA a instalações nucleares do Irã

Brasileira desaparecida em vulcão foi deixada para trás por guia, diz imprensa da Indonésia

Rio Grande do Sul tem 126 municípios afetados pelas chuvas, mas número de pessoas desalojadas cai

Maioria da população apoia a reeleição de presidentes, governadores e prefeitos, diz pesquisa