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Rodoviários de Florianópolis recolhem ônibus após as 19h

A previsão é que o serviço só comece a ser normalizado a partir das 6 horas desta quinta-feira


	Florianópolis: “O clima de insegurança segue”, informa sindicato
 (Wikimedia Commons)

Florianópolis: “O clima de insegurança segue”, informa sindicato (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 19h09.

Brasília - O medo de novos ataques a ônibus motivou o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb) a orientar motoristas e cobradores a recolher, a partir das 19h de hoje (1º), todos os veículos que atendem parte da Grande Florianópolis.

Os últimos ônibus a circular sairão do centro da cidade às 19 h.

A previsão é que o serviço só comece a ser normalizado a partir das 6 horas desta quinta-feira (2).

“O clima de insegurança segue”, informa o sindicato em nota divulgada por meio das redes sociais.

Dezoito veículos foram incendiados desde o início da atual onda de ataques, na última sexta-feira (26).

Onze deles foram queimados depois que o secretário estadual de Segurança Pública, César Grubba, afirmou, na tarde dessa segunda-feira (29), que policiais civis e militares intensificariam o patrulhamento em áreas consideradas críticas e escoltariam os ônibus que circulam pela Grande Florianópolis.

Destes, três foram atacados entre às 21h de ontem e o início da madrugada de hoje, quando parte da frota deixou de circular.

“Trabalhadores e usuários do sistema de transportes são os que ficam mais expostos nessas situações de risco e, por isso, o sindicato alerta para que trabalhadores e usuários não reajam, nem tentem deter essas ações. Apenas saiam dos veículos, que não valem a vida de ninguém”, orientou o sindicato em outra nota.

Além dos 18 ônibus incendiados, um agente penitenciário aposentado foi assassinado em frente a sua casa; cinco bases e seis viaturas da Polícia Militar, além das residências de seis policiais.

Dois suspeitos de envolvimento com ações criminosas foram mortos e 22 detidos.

Os atentados foram registrados em 17 cidades catarinenses.

Alegando ter a situação sob controle, na segunda-feira, o governo estadual afirmou que, por ora, é desnecessário o governo federal enviar tropas da Força Nacional para reforçar a segurança e conter os ataques.

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