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Rodovias concedidas terão R$ 25 bi para medidas ambientais em 2026, diz Renan

O ministro disse que 2,5% dos valores de investimentos dos contratos são direcionados para descarbonização, sustentabilidade e resiliência das obras

Renan Filho: O ministro reforçou que em um contexto de COP em que o objetivo é implementar (Leandro Fonseca/Exame)

Renan Filho: O ministro reforçou que em um contexto de COP em que o objetivo é implementar (Leandro Fonseca/Exame)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 12 de novembro de 2025 às 11h45.

Belém - O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que com os leilões do próximo ano o Brasil terá mais de R$ 25 bilhões de investimentos contratados em rodovias ligados a agenda de sustentabilidade.

"Já temos contratados US$ 2,6 bilhões e no próximo ano vamos ultrapassar US$ 4 bilhões. Isso significa R$ 25 bilhões para ações de inovação no que concerne sustentabilidade. São projetos com zero emissão de carbono nos próximos 30 anos", disse em conversa com a EXAME durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).

Segundo Renan, o Ministério dos Transportes tem o maior pipeline de concessões do mundo em infraestrutura, com 2,5% dos recursos de todos os contratos já destinados à descarbonização, sustentabilidade e resiliência das obras.

"Estamos com um pipeline de projeto que é o maior do mundo, que já tem sustentabilidade implementada nele e, mais ainda, já destina parte do modelo econômico — 2,5%, que não é pouca coisa — para o cumprimento pelas próprias concessionárias. É um avanço", disse.

O ministro reforçou que em um contexto de COP em que o objetivo é implementar, o modelo de concessões do governo federal é único e já consegue garantir o financiamento.

"Isso é muito importante, porque é novo. Ninguém faz. Você vê na COP o grande debate é: implementar primeiro, e o segundo é: financiar. Esse é o debate do mundo", afirmou.

Corredores azuis e eletrificação da frota

Renan também valorizou a criação dos corredores azuis, iniciativa estimulada pela pasta para que caminhões pesados troquem diesel pelo GNL, que é o gás natural liquefeito, menos poluente.

O ministério planeja viabilizar entre 50 a 70 postos até 2027. O argumento é que o GNL permite um range — um alcance — do caminhão superior a mil quilômetros.

"Já tem um pronto, o primeiro em Parauapebas. Tem outro em construção no Maranhão. Vamos chegar a 50, para que a frota de caminhão pesado possa migrar para o gás natural liquefeito", afirmou.

Além dessa medida, o ministério também mudou a regulamentação de caminhões pesados que emitem menos carbono para estimular a troca de veículos antigos.

"Se o motorista tem um caminhão que emite menos carbono — elétrico, a gás — ele terá incentivo do poder público", disse.

Na terça-feira, 11, o ministério aderiu a uma coalizão de 42 países que busca eletrificar todos os veículos médios e pesados até 2040. O plano define que até 2040 todos os veículos médios e pesados vendidos no país, como ônibus e caminhões, precisarão ser totalmente livres de emissões. Em 2030, a meta é alcançar 30% das vendas. 

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