Brasil

Rogério Rosso é eleito presidente da comissão do impeachment

Também aliado de Cunha, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) foi escolhido relator do processo no colegiado


	Comissão do impeachment: deputados foram escolhidos em votação de chapa única, aprovada por 62 votos favoráveis
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil/Agência Brasil)

Comissão do impeachment: deputados foram escolhidos em votação de chapa única, aprovada por 62 votos favoráveis (Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2016 às 21h21.

Brasília - Aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF) foi eleito na noite desta quinta-feira, 17, presidente da comissão especial da Casa que dará parecer sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Também aliado de Cunha, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) foi escolhido relator do processo no colegiado.

Após acordo entre a maioria dos partidos, Rosso e Jovair foram escolhidos em votação de chapa única, aprovada por 62 votos favoráveis.

Houve ainda três abstenções dos representantes dos representantes do PSOL, PTN e Rede na comissão, que alegaram que não participaram do acordo fechado entre as demais legendas para a escolha dos vice-presidentes eleitos.

Na chapa eleita, o deputado Carlos Sampaio (SP), coordenador jurídico do PSDB, foi escolhido primeiro vice-presidente da comissão.

O líder do PR na Câmara, Maurício Quintella (AL), por sua vez, será o segundo vice-presidente, enquanto o terceiro vice será o deputado Fernando Bezerra Filho (PE), líder do PSB na Casa.

Apesar de ser da base aliada, Rogério Rosso, que é líder do PSD na Câmara, ainda não se posicionou oficialmente sobre o impeachment. Nos bastidores, contudo, já admite a aliados que poderá votar a favor do impedimento de Dilma.

Ontem, ele subiu o tom contra o governo ao comentar a conversa telefônica vazada entre a presidente Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Rosso avaliou como "gravíssimo" o teor da conversa, que, na avaliação de líderes da oposição, Dilma demonstra ter nomeado Lula para a Casa Civil apenas para que ele passasse a ter foro privilegiado.

Para o líder do PSD, a divulgação da conversa "balança" a base aliada do governo. "Pode estar ferindo princípio constitucional", afirmou.

Arantes, por sua vez, é líder do PTB na Câmara. Seu partido já adota postura "independente" na Casa.

Apesar de estar a frente do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o partido diz que a indicação de Armando Monteiro para o cargo faz parte da cota pessoal da presidente Dilma Rousseff.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilImpeachmentGoverno DilmaCâmara dos DeputadosEduardo Cunha

Mais de Brasil

Dez suspeitos são presos em operação contra falsificação de bebidas

Frente fria em 15 cidades provoca ventos acima de 100km/h no domingo

Mais concorrência reduzirá preço dos alimentos, diz Marinho sobre VR/VA

Máquinas agrícolas e hidrogênio verde: os planos da Fazenda na agenda verde