Brasil

Sabesp: volume morto garante abastecimento até outubro

Volume morto somado à previsão de chuvas até fim do período de seca é suficiente para se chegar até outubro sem restringir acesso à água, disse companhia


	Sabesp: "somente se não chover até outubro é que teremos problemas", disse o diretor de relações com investidores da Sabesp, Mario Sampaio
 (Divulgação)

Sabesp: "somente se não chover até outubro é que teremos problemas", disse o diretor de relações com investidores da Sabesp, Mario Sampaio (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 14h47.

São Paulo - A Sabesp estima que a utilização do volume morto do sistema Cantareira a partir desta quinta-feira, 15, somada à previsão de que haverá até setembro, período da seca, o mínimo de chuvas dos últimos 80 anos, permitirá que se chegue até outubro, início do período de chuvas, sem a necessidade de restrição no acesso da população à água.

"Somente se não chover até outubro é que teremos problemas", disse o diretor de relações com investidores da Sabesp, Mario Sampaio, em evento sobre o mercado de renda fixa realizado pela Cetip nesta quarta-feira em São Paulo.

O executivo reiterou que a companhia tem um plano de contingenciamento de seu orçamento em andamento de R$ 900 milhões, mas que não há outra alteração prevista no plano de investimento da companhia por conta da crise atual de abastecimento.

O contingenciamento foi necessário para fazer frente à queda na receita da companhia com consumo em decorrência dos incentivos que estão sendo oferecidos aos consumidores que reduzirem seu consumo.

Segundo Sampaio, a Sabesp está observando que 86% dos consumidores reduziram o uso de água na comparação com 12 meses e que 40% estão ganhando bônus em suas contas, por conta de terem seu consumo reduzido acima de 20% da média de 12 meses.

"Estamos tranquilos em relação à saúde financeira da companhia e não há nenhum debate sobre a alteração dos planos de investimento da companhia", disse.

Segundo ele, o mix do financiamento pode ser discutido, mas não neste momento. "Agora estamos atravessando uma crise e quando ela passar podemos discutir o assunto com seriedade", afirmou.

A Sabesp tem um plano de investimento de aproximadamente R$ 2,5 bilhões ao ano, nos próximos quatro anos.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaChuvasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasSabespSaneamentoSecasServiços

Mais de Brasil

Governo Lula condena ataques dos EUA a instalações nucleares do Irã

Brasileira desaparecida em vulcão foi deixada para trás por guia, diz imprensa da Indonésia

Rio Grande do Sul tem 126 municípios afetados pelas chuvas, mas número de pessoas desalojadas cai

Maioria da população apoia a reeleição de presidentes, governadores e prefeitos, diz pesquisa