Brasil

São Paulo compartilhará estratégia da tropa do braço

Governo federal manifestou interesse em que o governo paulista compartilhe com outros estados a estratégia da chamada tropa do braço


	Policial detém manifestante em protesto contra a Copa do Mundo no Brasil: tropa do braço é uma equipe com treinamento em artes marciais
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Policial detém manifestante em protesto contra a Copa do Mundo no Brasil: tropa do braço é uma equipe com treinamento em artes marciais (Paulo Whitaker/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2014 às 13h36.

Brasília - O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, disse hoje (28) que o governo federal manifestou interesse em que o governo paulista compartilhe com outros estados a estratégia da chamada “tropa do braço”.

O secretário e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, reuniram-se nesta sexta-feira (28), em Brasília, com ministros para discutir medidas de segurança para a Copa do Mundo.

A “tropa do braço” é uma equipe com treinamento em artes marciais e foi destacada no último sábado (22), pela Polícia Militar (PM) de São Paulo, para conter um protesto contra a Copa do Mundo na capital.

A tática consiste em isolar os black blocs antes que comecem a praticar atos de vandalismo.

“A avaliação do governo federal foi positiva, o ministro da Justiça [José Eduardo Cardozo] já expressou isso publicamente", disse Grella.

Segundo ele, o Ministério da Justiça pediu que fosse convocada uma reunião para que a experiência de São Paulo fosse transmitida para outros estados, tendo em vista os bons resultados obtidos.

"Nós nos colocamos à disposição para a reunião com outros estados a fim de transmitir o planejamento, a estratégia”, acrescentou o secretário

De acordo com o governador Geraldo Alckmin ressaltou que a estratégia de segurança do estado para a Copa em São Paulo está sendo planejada para receber 15 delegações e levando em conta que a capital será palco de seis jogos do Mundial. “Teremos em São Paulo quase metade das delegações do Brasil. Então, teremos muito deslocamento para o aeroporto e o estádio. Discutimos escolta, segurança, haverá um conselho de coordenação desse trabalho, que era um trio com a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Federal e o Exército, e nós sugerimos incluir também a prefeitura de São Paulo”, disse Alckmin.

O governador citou também as eleições de outubro, que considera mais um fator de atenção a mais a ser observado na discussão sobre a segurança pública no Mundial de Futebol.

“No ano passado, na Copa das Confederações – sempre tem um burburinho eleitoral local. E olha que nem tinha eleição no ano passado. Então, neste ano, pelo fato de ter eleição e estamos mais próximos dela, é mais um fator de atenção”, destacou o governador.

Participaram da reunião os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Defesa, Celso Amorim, e do Esporte, Aldo Rebelo, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, José Elito, o secretário de Segurança de São Paulo, Fernando Grella, e representantes da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEsportesFutebolPolícia MilitarProtestosProtestos no BrasilSegurança pública

Mais de Brasil

PGR defende que Collor vá para prisão domiciliar

Dino suspende pagamento de emendas parlamentares de saúde sem conta bancária específica

Oposição formaliza pedido de CPI do INSS com 184 assinaturas e aumenta pressão pela saída de Lupi