Brasil

São Paulo tem 427 mortes por atropelamento em oito meses

Segundo a CET, a redução das mortes por atropelamentos é reflexo das ações do Programa de Proteção ao Pedestre

Hoje (3), a CET iniciou a terceira fase do programa com ações concentradas nos corredores de ônibus (Miguel Riopa/AFP)

Hoje (3), a CET iniciou a terceira fase do programa com ações concentradas nos corredores de ônibus (Miguel Riopa/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2012 às 17h09.

São Paulo - O número de mortes por atropelamentos caiu 8% na capital paulista, entre maio do ano passado e janeiro deste ano. Apesar da redução, a quantidade de mortes ainda é muito alta. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), morreram 427 pessoas nos oito meses ante 464 mortes registradas em igual período do ano anterior.

Segundo a CET, a redução das mortes por atropelamentos é reflexo das ações do Programa de Proteção ao Pedestre, que foi implantado com o objetivo de criar uma cultura de respeito ao pedestre, além de aumentar o rigor na fiscalização. De acordo com a CET, entre 8 de agosto de 2011, data que os fiscais passaram a punir as infrações de trânsito, e 30 de março deste ano foram aplicadas 171.321 multas por desrespeito aos pedestres, como deixar de indicar com seta a mudança de direção, avançar o sinal vermelho ou deixar de dar preferência às pessoas para concluir a travessia sobre a faixa.

Hoje (3), a CET iniciou a terceira fase do programa com ações concentradas nos corredores de ônibus das avenidas Sapopemba, Marechal Tito e Ragueb Choffi, na zona leste da capital, que registraram o maior número de atropelamentos nos dez primeiros meses do ano passado. Além de orientadores de travessia, esses locais também terão suas sinalizações revitalizadas.

Acompanhe tudo sobre:CETEmpresasEmpresas estataisEstatais brasileirasmobilidade-urbanaMortesTrânsito

Mais de Brasil

Após tragédia em SC, governo diz que vai discutir regulamentação de voos com balão

Tragédia com balão em SC: o que diz a lei e por que a prática ainda é perigosa

Quem é Juliana Marins, jovem carioca que esperou 16h por resgate na Indonésia

Mãe e filha, médico e bancário: quem eram as vítimas da tragédia com balão em SC