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Sartori diz que só não cumpriu parte do contrato com a União

Nesta terça-feira, 11, o Rio Grande do Sul anunciou o não pagamento da parcela da dívida com a União referente ao mês de julho


	José Ivo Sartori: "A situação não é momentânea e vai se prolongar em outras situações", ressaltou. O governador pediu ao secretário do Tesouro "compreensão e solidariedade ativa em relação às contas do Rio Grande do Sul"
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

José Ivo Sartori: "A situação não é momentânea e vai se prolongar em outras situações", ressaltou. O governador pediu ao secretário do Tesouro "compreensão e solidariedade ativa em relação às contas do Rio Grande do Sul" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 13h34.

Brasília - Após ter as contas do Estado bloqueadas, o governador do Rio Grande do Sul, Ivo Sartori, afirmou que "ninguém passou calote, apenas não cumpriu uma parte" do contrato de refinanciamento da dívida estadual com a União. As afirmações foram dadas pelo governador após reunião com o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive.

Nesta terça-feira, 11, o Rio Grande do Sul anunciou o não pagamento da parcela da dívida com a União referente ao mês de julho. Sartori disse ainda que a situação do Estado não é momentânea e que vai perdurar.

"A situação não é momentânea e vai se prolongar em outras situações", ressaltou. O governador pediu ao secretário do Tesouro "compreensão e solidariedade ativa em relação às contas do Rio Grande do Sul".

"O governo federal vem fazendo o seu ajuste, e nós, o nosso trabalho, cumprindo nossas metas e nossas ações com o sentido de viabilizar ações (do Estado)", disse Sartori com relação ao ajuste fiscal em curso. O governador prometeu que o Estado estudará a melhor maneira de resolver as contas.

Para Sartori, a ação do Rio Grande do Sul, "não foi no sentido de fazer um confronto e nem fazer uma situação política". "A nossa ação foi, tendo condições, resolvemos pagar todos os servidores em todas as situações", ponderou.

O governador não foi recebido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, como constava na agenda do ministro. Segundo Sartori, o ministro alegou compromissos de ordem pessoal. "Posso dizer que nossa audiência inicial era com a Secretaria do Tesouro", afirmou.

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