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Secretário descarta possibilidade de racionamento de energia

Segundo Ministério de Minas e Energia, mesmo no cenário mais pessimista, será possível atender à demanda por energia até o fim do período seco


	Térmica de Uruguaiana: para secretário, maior oferta de energia gerada pelas térmicas e a capacidade das linhas de transmissão ajudam a contornar falta de água nos reservatórios das hidrelétricas

	
	
 (Divulgação)

Térmica de Uruguaiana: para secretário, maior oferta de energia gerada pelas térmicas e a capacidade das linhas de transmissão ajudam a contornar falta de água nos reservatórios das hidrelétricas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 14h29.

Rio de Janeiro - O país não terá de racionar energia elétrica, garantiu hoje (14) o secretário de Planejamento e Desenvolvimento do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura.

Segundo ele, mesmo no cenário mais pessimista, será possível atender à demanda por energia até o fim do período seco. Na avaliação do secretário, não haverá racionamento mesmo que, agora, em 2014, se repita o pior nível hidrológico da série histórica iniciada em 1931.

"Todas as nossas análises mostram que o sistema, estruturalmente, está equilibrado. Isso significa que, com a geração hidráulica que estamos tendo, complementada pela geração térmica, temos condições de atender ao sistema até o final do período seco sem racionamento", disse Ventura.

A cada semana a avaliação é refeita no Comitê de Monitoramento do Setor Energético, que reúne os principais órgãos envolvidos com a política energética.

Segundo Ventura, a maior oferta de energia gerada pelas térmicas e a capacidade das linhas de transmissão ajudam a contornar a falta de água nos reservatórios das hidrelétricas de parte do país.

"Em Tucuruí, por exemplo, estamos gerando uma grande quantidade de energia, que, além de abastecer a Região Norte, atende a parte do Nordeste e do Sudeste", enfatizou o secretário. Ele afastou a hipótese de 2014 ser um ano pior que todos da série histórica: "Podem surgir fenômenos piores do que os dos últimos 80 anos, mas a possibilidade disso [ocorrer] é muito baixa e não estamos considerando".

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