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Sem previsão de alta da UTI, Bolsonaro publica vídeo fazendo fisioterapia no hospital

Ex-presidente continua em recuperação no DF Star após cirurgia abdominal; quadro é considerado estável

Jair Bolsonaro: ex-presidente na UTI do Hospital DF Star ( Reprodução/Redes sociais)

Jair Bolsonaro: ex-presidente na UTI do Hospital DF Star ( Reprodução/Redes sociais)

Agência o Globo
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Publicado em 17 de abril de 2025 às 20h13.

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Internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o ex-presidente Jair Bolsonaro aparece em um vídeo fazendo fisioterapia nesta quinta-feira. A gravação foi compartilhada pelo ex-presidente, em sua conta no X (antigo Twitter).

As imagens mostram a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acompanhando o marido.

Segundo boletim médico divulgado pelo Hospital DF Star, na manhã desta quinta, Bolsonaro mantém boa evolução clínica, sem dor e sem outras intercorrências. Ele continua sob cuidados intensivos no pós-operatório, após ter passado por uma cirurgia de desobstrução intestinal no início da semana.

Ainda de acordo com o hospital, o ex-presidente segue em jejum oral e recebe nutrição exclusivamente por via parenteral. A equipe médica informou que o programa de fisioterapia motora— com caminhada fora do leito — e respiratória seriam mantidos nesta quinta. Apesar da melhora, não há previsão de alta da UTI, e as visitas continuam restritas.

Como foi a cirurgia

No último domingo, o ex-presidente precisou passar por uma cirurgia de mais de 12 horas para desobstruir parte do intestino. A intervenção foi considerada de “grande porte” e teve o objetivo de descolar as chamadas “aderências” no órgão e reconstruir a parede abdominal.

O último boletim médico, divulgado no final da tarde desta segunda-feira, indicava que Bolsonaro estava sem dor e sem sangramentos. O ex-presidente já conseguiu sentar no leito e dar alguns passos com auxílio.

A expectativa é que seja uma internação hospitalar de pelo menos duas semanas. Até o momento, Bolsonaro está se alimentando por via intravenosa.

O ex-presidente passou por uma “laparotomia exploradora”, procedimento que consiste em cortar o abdome para examinar os órgãos internos. No caso de Bolsonaro, houve o diagnóstico de retenção do trânsito do intestino. O objetivo, então, foi desfazer as “aderências” que bloquearam a digestão do paciente. Depois, houve a reconstrução da parede abdominal, feita para reforçar a musculatura dessa parte do corpo.

A obstrução intestinal foi resultante de uma dobra do intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal e que foi desfeita durante o procedimento.

O ex-presidente passou mal na última sexta-feira, no Rio Grande do Norte, após sentir os efeitos da retenção intestinal, e foi transferido no dia seguinte para o Distrito Federal. O problema de saúde do ex-presidente é uma sequela do ataque à faca contra ele há sete anos, durante a campanha de 2018.

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