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Sem reformas, o país não terá estabilidade política, diz Maia

O presidente da Câmara usou esse novo argumento para defender a agenda de reformas econômicas em tramitação no Congresso

Maia: se o Estado não estiver reformado, o Brasil entrará no processo eleitoral de 2018 com "o risco do imponderável" no campo político (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Maia: se o Estado não estiver reformado, o Brasil entrará no processo eleitoral de 2018 com "o risco do imponderável" no campo político (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de março de 2017 às 16h35.

Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, usou um novo argumento para defender a agenda de reformas econômicas em tramitação no Congresso: a estabilidade política.

Para o parlamentar, se o Estado não estiver reformado, o Brasil entrará no processo eleitoral de 2018 com "o risco do imponderável" no campo político.

"Se tudo que a gente está projetando caminhar de forma correta, em 2018 teremos condição de ter uma previsibilidade eleitoral muito maior e Michel Temer como o grande condutor do processo eleitoral", disse Maia em evento em Brasília.

"Com a economia dando certo, partidos da base estarão unidos, teremos uma candidatura muito forte qualquer nome que seja. Se não der certo (a agenda de reformas), teremos pulverização e o risco de algo fora dos padrões ocorrer é muito grande."

Ao defender as reformas, Maia disse que é preciso que a agenda seja aprovada até o próximo ano. "Se o Estado não tiver reformado, entraremos em 2018 com o risco do imponderável", disse.

O presidente da Câmara reafirmou o compromisso com a agenda de reformas e disse que essa pauta tem seu empenho pessoal. "A gente sabe que não é fácil, é difícil. Mas cabe a cada um de nós cumprir sua missão", disse.

Maia participou de evento para inauguração do escritório de Brasília da agência de notícias Bloomberg.

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