Brasil

SembCorp diz que recebeu mais informações sobre Lava Jato

A companhia de indústria naval, de Cingapura, informou que recebeu mais informações sobre os contratos de suas subsidiárias


	Petrobras: a empresa de Cingapura diz que não pode comentar sobre as alegações, mas que suas próprias investigações internas continua
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Petrobras: a empresa de Cingapura diz que não pode comentar sobre as alegações, mas que suas próprias investigações internas continua (Paulo Whitaker/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2015 às 15h10.

Nova York - A companhia de indústria naval SembCorp Marine, de Cingapura, informou nesta segunda-feira, 30, que recebeu mais informações sobre os contratos de suas subsidiárias que são alvo de investigação de autoridades brasileiras na operação Lava Jato.

A SembCorp confirma que suas subsidiárias mantinham contratos de sondas de perfuração com subsidiárias da Sete Brasil, empresa criada em 2010 com o propósito de viabilizar a construção de sondas para exploração de petróleo e gás do Pré-Sal.

A companhia pertence a vários investidores, entre eles a Petrobras e os fundos de pensão Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa) e Valia (mineradora Vale).

A SembCorp afirma que recebeu uma cópia de um acordo judicial entre as autoridades brasileiras e um ex-gerente de engenharia da Petrobras, no qual o gestor faz acusações contra um indivíduo que teria atuado como consultor nos contratos da Sete Brasil com empresas comprometidas com subsdiárias da SembCorp.

A empresa de Cingapura diz que não pode comentar sobre as alegações, mas que suas próprias investigações internas continuam.

A companhia reafirma a sua "rigorosa" política antisuborno e diz que não vai tolerar "qualquer conduta comercial imprópria."

Em 2011, a Sete Brasil venceu licitação da Petrobras para a operação de 21 sondas do pré-sal. Para tocar as obras, firmou 21 contratos no valor total de US$ 22 bilhões com cinco estaleiros. Segundo o ex-gerente de engenharia da Petrobras Pedro Barusco, delator da Lava Jato, cada estaleiro tinha o seu operador responsável pelo pagamento de propinas.

À 1h48 (de Brasília), as ações da SembCorp caíam 0,67% na Bolsa de Cingapura. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCorrupçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoOperação Lava JatoPetrobrasPetróleo

Mais de Brasil

Lula anuncia pagamento do Pé-de-Meia e gratuidade dos 41 remédios do Farmácia Popular

Denúncia da PGR contra Bolsonaro apresenta ‘aparente articulação para golpe de Estado’, diz Barroso

Mudança em lei de concessões está próxima de ser fechada com o Congresso, diz Haddad

Governo de São Paulo inicia extinção da EMTU