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Senadores acreditam que reforma política é possível

Na avaliação do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), não há novidade nas propostas feitas pela presidente


	Senador Álvaro Dias (PSDB-PR): Dias rechaçou a ideia de um plebiscito que autorize a convocação de uma Assembleia Constituinte específica para fazer uma reforma política.
 (José Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

Senador Álvaro Dias (PSDB-PR): Dias rechaçou a ideia de um plebiscito que autorize a convocação de uma Assembleia Constituinte específica para fazer uma reforma política. (José Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 14h03.

Brasília - Um dia depois da reunião da presidente Dilma Rousseff com prefeitos e governadores, as medidas anunciadas por ela estão em todas as rodas de conversas de parlamentares da base do governo e de oposição no Congresso.

Na avaliação do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), não há novidade nas propostas feitas pela presidente. Todas, segundo ele, já estão tramitando no Congresso. Dias rechaçou a ideia de um plebiscito que autorize a convocação de uma Assembleia Constituinte específica para fazer uma reforma política. “Convocar um plebiscito para saber se a população deseja a reforma política? Isso está nas ruas patenteado com muita clareza. O plebiscito é irracional. Não há necessidade. É um desperdício”, disse.

Álvaro Dias disse ainda que para que a reforma política se concretize, “basta que a presidente da república escolha o modelo político e encaminhe ao Congresso a orientação para que a maioria esmagadora que possui delibere a respeito."

Apesar de a reforma política ser um tema antigo no Congresso sem sucesso, desta vez, o líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), disse que acredita que na aprovação da matéria.“Eu sou um defensor da reforma política. Sou contra o suplente de um senador ser eleito sem voto. Não tem sentido isso continuar acontecendo porque a sociedade não aceita mais isso”, ressaltou.

Segundo o senador, a pressão popular é importante, mas o otimismo se deve à decisão do governo de aprovar uma proposta sobre o assunto. Para o líder do PMDB, um plebiscito, porém, não é a melhor alternativa porque atrasaria a votação de uma reforma política no Congresso.

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