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Servidores protestam contra reforma da Previdência na Assembleia de SP

As galerias da Alesp já se encontravam à máxima capacidade logo que a sessão foi iniciada, às 9h15 e, do lado de fora, manifestantes criticavam votação

Alesp: às 10 horas, ambos os sentidos da Av. Pedro Álvares Cabral, entre a Alesp e o Parque Ibirapuera, estavam fechadas por manifestantes (Fabiane Stefano/Exame)

Alesp: às 10 horas, ambos os sentidos da Av. Pedro Álvares Cabral, entre a Alesp e o Parque Ibirapuera, estavam fechadas por manifestantes (Fabiane Stefano/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de março de 2020 às 11h25.

Última atualização em 3 de março de 2020 às 12h05.

São Paulo — Em uma sessão novamente marcada por protestos, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) tenta votar nesta terça-feira (03) em segundo turno, a proposta de reforma da Previdência para servidores do Estado, em sessão que foi aberta às 9h15.

As galerias da Casa já se encontravam à máxima capacidade logo que a sessão foi iniciada. Nos corredores, o tumulto começou quando a tropa de choque da PM interveio com gás de pimenta para conter a invasão.

Às 10 horas, ambos os sentidos da Av. Pedro Álvares Cabral, entre a Alesp e o Parque Ibirapuera, estavam fechadas por manifestantes.

O pedido para que os funcionários pudessem acompanhar a sessão, mesmo que por transmissão ao vivo, foi reforçado pelo deputado estadual Carlos Gianazzi (PSOL) que ainda requisitou a retirada da tropa de choque da PM. No início desta tarde, o conflito continuava.

O primeiro turno da votação dessa proposta também foi marcado por confusão e um placar apertado: somente 57 votos a favor, o mínimo necessário para que fosse aprovada.

Agora será necessário a matéria passar pelo crivo dos deputados em segundo turno.

A sessão no Plenário da Casa continua ocorrendo, apesar do forte clima de disputa do lado de fora. Mais cedo, os parlamentares aprovaram um requerimento para que a votação da reforma da previdência fosse nominal.

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