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Setor é estratégico, diz futuro ministro da Cultura

Marcelo Calero já havia sido escolhido para chefiar a Secretaria Nacional de Cultura, vinculada ao Ministério da Educação.


	Calero foi confirmado como novo ministro da pasta e deve tomar posse terça-feira
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Calero foi confirmado como novo ministro da pasta e deve tomar posse terça-feira (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2016 às 21h19.

O secretário nacional de Cultura, Marcelo Calero, disse hoje (21), em nota, após a confirmação de que o Ministério da Cultura será recriado, que o setor é “eixo estratégico para o desenvolvimento do Brasil”. Calero foi confirmado como novo ministro da pasta e deve tomar posse terça-feira (24).

“É preciso compreender a cultura dentro de uma visão democrática e inclusiva, valorizando a diversidade de nossas manifestações, especialmente as que surgem em nossas periferias. A cultura, que representa o próprio lastro de nossa identidade como nação, deve ser compreendida como eixo estratégico para o desenvolvimento do Brasil”, afirmou.

Calero, que já havia sido escolhido para chefiar a Secretaria Nacional de Cultura, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), aproveitou para agradecer ao presidente interino, Michel Temer, a confiança depositada.

“A recriação do Ministério da Cultura indica o protagonismo do setor na sociedade brasileira e reforça o compromisso do presidente Michel Temer com a área. Agradeço a confiança em mim depositada pelo presidente e, de igual forma, as inúmeras mensagens de apoio que recebi da classe artística e dos realizadores”, disse o secretário.

“Espero que minha trajetória na administração pública, em particular no Itamaraty e à frente da Secretaria de Cultura da prefeitura do Rio, possa contribuir para a construção de políticas públicas consistentes e duradouras”, completou o futuro ministro.

Temer decidiu recriar o ministério após a crescente pressão contra a incorporação da pasta ao MEC. Críticas de artistas e ocupações de prédios vinculados ao ministério em vários estados levaram à decisão, tomada após uma conversa de Temer com o ministro da Educação, Mendonça Filho. O presidente manifestou a vontade de recriar a pasta, extinta recentemente, e pediu a opinião do ministro, que concordou com a medida.

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