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STF derruba isenção das operadoras na contribuição ao cinema

A decisão foi questionada já que para o SindiTelebrasil, as empresas do setor não integram a cadeia produtiva do audiovisual


	Agência Nacional do Cinema: a decisão foi questionada já que para o SindiTelebrasil, as empresas do setor não integram a cadeia produtiva do audiovisual
 (Thinkstock/Creatas)

Agência Nacional do Cinema: a decisão foi questionada já que para o SindiTelebrasil, as empresas do setor não integram a cadeia produtiva do audiovisual (Thinkstock/Creatas)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 15h11.

Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a liminar concedida em janeiro pela Justiça Federal que liberava as operadoras de telefonia celular de pagar a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine).

O pedido de suspensão da decisão liminar, feito pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), foi deferido ontem (8) pelo presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski.

No início deste ano, o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), que representa empresas como Oi, Tim, Claro e Telefônica/Vivo, moveu duas ações judiciais contra a Condecine: uma contestando a própria existência da contribuição e outra questionando o reajuste de 28,5% na taxa, aprovado no ano passado pelo Congresso Nacional.

Segundo a entidade, as empresas do setor não integram a cadeia produtiva do audiovisual.

De acordo com a Ancine, as ações movidas pelas empresas de telecomunicações seguirão o trâmite legal, mas, com a decisão do STF, não cabe mais liminar até o julgamento.

As operadoras de telecomunicações afetadas pela liminar obtida pelo SindiTeleBrasil estão obrigadas a recolher normalmente a Condecine Teles referente ao ano de 2015, até o dia 31 de março.

A Condecine foi criada em 2011, quando foi aprovada a legislação que permitiu a entrada das operadoras de telefonia no mercado de TV por assinatura.

Na ocasião, foi feito um acordo para reduzir o valor pago ao Fundo de Fiscalização dos Serviços de Telecomunicações (Fistel) e criar a nova cobrança.

O SindiTelebrasil informou que não irá se manifestar sobre a decisão do STF.

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