Brasil

Fachin nega possibilidade de afastar Cunha do impeachment

O PCdoB, autor da ação, alega que o peemedebista é parcial para tocar o processo na Casa


	Luiz Edson Fachin: de acordo com o ministro, processos de impeachment são matérias jurídico-políticas, e diferem de outros processos
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Luiz Edson Fachin: de acordo com o ministro, processos de impeachment são matérias jurídico-políticas, e diferem de outros processos (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 17h38.

Brasília - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta quarta-feira, 16, em seu voto sobre o rito do impeachment da presidente Dilma Rousseff, a possibilidade de afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 

O PCdoB, autor da ação, alega que o peemedebista é parcial para tocar o processo na Casa.

De acordo com o ministro, processos de impeachment são matérias jurídico-políticas, e diferem de outros processos.

Por isso, é natural que sofram influências parciais. "Entraves políticos são naturais em processo jurídico-político", defendeu o ministro.

Para Fachin, "a independência do parlamentar deve ser exercida de acordo com a Constituição".

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilImpeachmentCâmara dos DeputadosEduardo CunhaSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Senado aprova 'pauta-bomba' que prevê aposentadoria especial a agentes de saúde

Restaurante de Belém deve faturar R$ 40 milhões — sem aumentar preços na COP30

Senado marca sabatina de Messias para 10 de dezembro

Como é e onde será a prisão de Bolsonaro, general Heleno e demais aliados