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STF nega a Cunha sigilo em inquérito sobre contas na Suíça

"A hipótese dos autos não se enquadra em qualquer das situações em que se imponha reserva à cláusula de publicidade", diz Teori Zavascki


	O ministro e relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki: "A hipótese dos autos não se enquadra em qualquer das situações em que se imponha reserva à cláusula de publicidade"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

O ministro e relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki: "A hipótese dos autos não se enquadra em qualquer das situações em que se imponha reserva à cláusula de publicidade" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2015 às 11h48.

Brasília - O ministro e relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, negou nesta quinta-feira, 22, ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que o inquérito contra ele, a filha, Danielle, e a esposa Cláudia Cruz, tramitem na Corte em segredo de justiça.

Segundo o ministro, o regime de sigilo deve ser admitido em casos de exceção regulamentados por lei. "A hipótese dos autos não se enquadra em qualquer das situações em que se imponha reserva à cláusula de publicidade", argumenta o ministro.

Cunha, a esposa e a filha são investigados por suspeita de terem contas secretas na Suíça que eram abastecidas com dinheiro desviado de contratos com a Petrobras, investigados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

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