Brasil

Suíça suspeita de movimentação de US$ 4,6 milhões

Uma pessoa da família de um brasileiro envolvido na Lava Jato retirou, em espécie, US$ 4,6 milhões de uma só conta

Suíça: MP admite que não existe nada contra os familiares da pessoa suspeita na investigação da Lava Jato (Getty Images/Getty Images)

Suíça: MP admite que não existe nada contra os familiares da pessoa suspeita na investigação da Lava Jato (Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de março de 2017 às 09h14.

Genebra - Uma movimentação bancária registrada no dia 21 de junho de 2010 chamou a atenção das agências reguladoras da Suíça.

Uma pessoa da família de um brasileiro envolvido na Lava Jato retirou, em espécie, US$ 4,6 milhões de uma só conta (cerca de R$ 14,3 milhões). No mesmo dia, esse valor voltaria a uma nova conta, sob o nome de uma empresa recém-criada, no mesmo banco.

Os detalhes fazem parte de um documento do Tribunal de Bellinzona, numa sentença sobre o congelamento de contas de envolvidos no caso da Petrobras. O texto não revela nem o nome do brasileiro e nem o banco.

Segundo a sentença, de janeiro deste ano e publicada nesta semana, um processo criminal foi aberto no dia 11 de novembro de 2015 pelo Ministério Público da Confederação, "ordenando o sequestro de bens depositados em nome da sociedade A".

A empresa só é citada por uma letra, que não representa sua inicial.

O MP admite que não existe nada contra os familiares da pessoa suspeita na investigação da Lava Jato. Mas estima que, diante das acusações nas delações, a conta precisaria ser bloqueada.

Ao final de 2014, a conta tinha US$ 7,4 milhões, dos quais, um total de US$ 2,2 milhões está congelado até que as investigações sejam concluídas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Operação Lava JatoSuíça

Mais de Brasil

Licença de Eduardo Bolsonaro termina neste domingo; veja o que pode acontecer

Eduardo aumenta condutas ilícitas após tornozeleira em Bolsonaro, diz Moraes

AGU pede que STF investigue ação suspeita antes de tarifaço no inquérito contra Eduardo Bolsonaro

Incêndio em Barueri, na Grande São Paulo, atinge galpões comerciais