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Suspeito da morte de vereador tem nova prisão decretada

Luiz Carlos Perin é suspeito de ter assassinado o vereador do DEM por motivações políticas


	Prisão: o suspeito de matar o vereador do DEM já havia ficado seis meses preso
 (Ali al-Saadi/AFP)

Prisão: o suspeito de matar o vereador do DEM já havia ficado seis meses preso (Ali al-Saadi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 22h28.

Sorocaba - O ex-diretor de Educação de Analândia, Luiz Carlos Perin, acusado de ser o mandante do assassinato do vereador Evaldo José Nalin (DEM), em outubro de 2010, teve nova prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo.

A decisão foi publicada na sexta-feira (18) e o mandado de prisão foi encaminhado nesta segunda-feira à Delegacia de Vigilância e Capturas do Estado. O TJ anulou decisão do foro distrital de Itirapina que, em abril do ano passado, havia revogado a prisão preventiva de Perin. O relator, desembargador Antonio Carlos Machado de Andrade, considerou que a soltura do acusado tinha levado em conta uma prova falsa.

Nalin foi morto a tiros por um homem encapuzado que invadiu sua casa, no centro de Analândia. A Justiça entendeu que o crime fora político. O vereador atacava a administração do município, controlada pela família do acusado - seu irmão, José Roberto Perin, foi prefeito da cidade. De acordo com testemunha, o suspeito teria se encontrado com o autor dos disparos, André Picanto, dois dias antes do crime. Segundo a acusação, ele também fez contatos telefônicos com o criminoso. Picanto morreu atropelado em 2011. Acusado de intimidar testemunhas, Perin ficou seis meses na prisão, até ser solto com base num vídeo que o TJ entendeu ser falso.

De acordo com o advogado Daniel Ranzatto, assistente da acusação, o julgado do TJ restabelece decisão anterior que determinou o julgamento do acusado pelo Tribunal do Júri. A data ainda será marcada. Perin não foi encontrado nesta segunda. Parentes informaram que ele está viajando com a família. Durante o processo, ele alegou inocência. Seus advogados vão entrar com recurso especial no próprio TJ e com pedido de habeas no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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