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Temer diz que, "se Deus quiser", logo superaremos greve

Presidente disse que no início das paralisações, recomendaram que ele usasse "de toda a força necessária" para no primeiro dia impedir movimento

Michel Temer: "Nossa vocação é do diálogo, do acerto, da conciliação, do ajuste, que é o que fizemos ao longo da semana" (Adriano Machado/Reuters)

Michel Temer: "Nossa vocação é do diálogo, do acerto, da conciliação, do ajuste, que é o que fizemos ao longo da semana" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de maio de 2018 às 16h41.

Última atualização em 28 de maio de 2018 às 16h41.

Brasília - Durante cerimônia de posse do ministro Ronaldo Fonseca (Secretaria-Geral), nesta segunda-feira, 28, o presidente Michel Temer disse que "se Deus quiser, logo superaremos o episódio que estamos vivendo agora", fazendo referência à paralisação dos caminhoneiros, que chega hoje ao oitavo dia.

Temer disse que, no início das paralisações, recomendaram que ele usasse "de toda a força necessária" para logo no primeiro dia impedir qualquer movimento. "Esta não é a nossa vocação, nossa vocação é do diálogo, do acerto, da conciliação, do ajuste, que é o que fizemos ao longo da semana", rebateu Temer.

O presidente disse que o novo ministro terá "muita tranquilidade" porque tem absoluta convicção de que, nos próximos dias, os caminhoneiros devem ouvir orientação de seus líderes para cessar a paralisação.

Temer disse que Fonseca foi escolhido justamente porque possui "vocação para o diálogo e para a conciliação". O presidente afirmou ainda que, como deputado federal, o atual ministro angariou "respeito do Congresso e do povo".

A nomeação de Fonseca já havia sido publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta. A cadeira estava vaga desde a ida de Moreira Franco para o ministério de Minas e Energia, no mês passado.

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