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Temer estuda privatizar aeroportos em São Paulo e Rio

A privatização dos aeroportos - que têm a rota mais movimentada do país - seria uma alternativa para diminuir o rombo nas contas públicas.


	Michel Temer: Embora a ideia não tenha recebido apoio durante o governo de Dilma, Temer ressaltou que não vê, agora, resistência na área econômica.
 (Adriano Machado / Reuters)

Michel Temer: Embora a ideia não tenha recebido apoio durante o governo de Dilma, Temer ressaltou que não vê, agora, resistência na área econômica. (Adriano Machado / Reuters)

Ligia Tuon

Ligia Tuon

Publicado em 27 de julho de 2016 às 13h49.

São Paulo - O governo estuda privatizar os aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), de acordo com o presidente em exercício Michel Temer (PMDB), em entrevista publicada neste domingo (10) no jornal Folha de S. Paulo.

Embora a ideia não tenha recebido apoio durante o governo da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), Temer ressaltou que não vê, agora, resistência na área econômica. "Também não há de minha parte", disse.

A privatização dos aeroportos - que têm a rota mais movimentada do país - seria uma alternativa do governo para diminuir o rombo nas contas públicas, que chegará a R$ 139 bilhões em 2017. "O meu desejo é que não aumente, mas, se houver absoluta nbecessidade, não tem o que fazer", disse Temer à Folha.

A reportagem destaca ainda que há dois modelos em discussão sobre o futuro de Congonhas e Santos Dumont - a venda de controle, o que coloca a Infraero como sócia minoritária; e uma gestão privada dos aeroportos, mas com controle nas mãos da estatal. Nesse último caso, a Infraero teria 51% do capital, mas seriam abertas empresas para gerir os aeroportos.

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