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Temer tinha obstrução de 90% em três artérias coronárias

De acordo com o cardiologista Roberto Kalil Filho, o presidente reagiu bem ao procedimento cirúrgico e pode ter alta na segunda

TEMER: presidente deixa hospital Sírio-Libanês após exames no último dia 30 (Nacho Doce/Reuters)

TEMER: presidente deixa hospital Sírio-Libanês após exames no último dia 30 (Nacho Doce/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de novembro de 2017 às 15h58.

O presidente Michel Temer reagiu bem ao procedimento cirúrgico a que foi submetido na noite de sexta-feira (24), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Temer passou pelo processo de desobstrução de três artérias do coração, seguido da implantação de stents em duas delas, informou hoje (25) o cardiologista Roberto Kalil Filho, que atende ao presidente.

Segundo o médico, a avaliação das três artérias revelou que elas tinham obstruções relevantes, de aproximadamente 90%, segundo relato dos jornais Folha de S.  Paulo e O Globo.  Foram realizadas angioplastias nas três, que é o processo de desobstrução. Em duas delas, houve a necessidade de implantar stents, pequenos mecanismos semelhantes a bobes de cabelo que mantêm as artérias abertas e permitem que o sangue passe normalmente.

O procedimento não é considerado invasivo, sem cortes nem incisões. Todo ele é feito por meio de uma pequena sonda, que, no caso de Temer, foi introduzida pela artéria femural, na altura da virilha.

Segundo o médico, o presidente se recupera bem e já anda pelo quarto. O tempo previsto de recuperação é de 48 horas, período em que ficará internado na Unidade Coronariana do hospital.

Ele terá alta na manhã de segunda-feira, quando retoma suas atividades rotineiras. "O presidente é um homem saudável, que pratica atividades físicas; então a reação é ótima", afirmou Kalil.

Temer passou também pela revisão de um procedimento na próstata realizado em 27 de outubro, por causa de uma desobstrução do canal uretal. A avaliação concluiu que a recuperação está evoluindo satisfatoriamente.

 

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