(Antonio Augusto/Secom/TSE/Flickr)
Agência de notícias
Publicado em 27 de junho de 2025 às 13h17.
Última atualização em 27 de junho de 2025 às 13h32.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu prazo para a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar as alegações finais na ação penal da trama golpista, que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados como réus. A decisão ocorre após o término das diligências solicitadas pelas defesas na semana passada.
A PGR terá 15 dias para apresentar seu posicionamento, que poderá ser de absolvição ou condenação dos réus.
Depois, será a vez do tenente-coronel Mauro Cid apresentar suas alegações, no mesmo prazo. Ele fará isso antes dos demais réus por ter fechado um acordo de delação premiada. Após isso, os demais réus também protocolam seu posicionamento final, também 15 dias.
Como um dos réus está preso — o ex-ministro Walter Braga Netto —, os prazos processuais não serão paralisados durante o recesso do Judiciário, que ocorre em julho.
Na terça-feira, foram realizadas as últimas medidas solicitadas pelas defesas: as acareações dos ex-ministro Walter Braga Netto e Anderson Torres com, respectivamente, Mauro Cid e o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes.
Antes, já haviam sido apresentados documentos pedidos pelos advogados dos réus, como informações do Google sobre a chamada "minuta golpista", a pedido de Torres, e um ofício da Marinha, solicitado pela defesa do ex-comandante do órgão Almir Garnier Santos.
Depois que todos os réus apresentarem as alegações finais, Moraes irá elaborar seu voto e liberar o caso para o julgamento, que ocorrerá na Primeira Turma do STF. A expectativa na Corte é que a análise ocorra no início do segundo semestre.