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TSE define prazo mínimo de 70 dias para plebiscito

Na ata, o TSE diz ainda que o prazo de 70 dias foi definido "para garantir a informação do eleitorado sobre o que lhe venha a qer questionado"


	A presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), minista Cármen Lúcia: a posição do TSE é baseada em estudos preliminares feitos por órgãos internos dos tribunais regionais eleitorais.
 (Elza Fiuza/ABr)

A presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), minista Cármen Lúcia: a posição do TSE é baseada em estudos preliminares feitos por órgãos internos dos tribunais regionais eleitorais. (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2013 às 14h48.

Brasília – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou hoje (2) que o prazo mínimo necessário para realizar o plebiscito sobre a reforma política é 70 dias, a contar do dia 1º de julho ao segundo domingo de setembro (dia 8), "se tiverem início imediato as providências no sentido da realização da consulta". O prazo foi definido em reunião que durou mais de três horas nota entre a presidenta do TSE, ministra Cármen Lúcia, e os presidentes dos 27 tribunais regionais eleitorais do país.

Na ata da reunião, TSE ressalta que "atrasos na definição de tal consulta terão consequência óbvia e inevitável sobre esse calendário, porque não é possível ter o início de providências com dispêndio de esforços humanos e de dinheiros públicos, senão com a específica finalidade que está prévia e legalmente estabelecida."

O prazo de 70 dias definido pelo TSE é uma resposta à consulta feita ontem (1º), formalmente, pela presidenta Dilma Rousseff ao tribunal por intermédio do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

A posição do TSE é baseada em estudos preliminares feitos por órgãos internos dos tribunais regionais eleitorais, "em regime de urgência e sujeitas essas análises às adaptações necessárias a partir da superveniência da convocação formal que venha a ser feita."

Na ata, o TSE diz ainda que o prazo de 70 dias foi definido "para garantir a informação do eleitorado sobre o que lhe venha a qer questionado".

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