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Vaccari se recusou a abrir portão e PF teve de pular muro

A PF fez busca e apreensão de documentos e objetos na casa do tesoureiro do PT que também será obrigado a prestar depoimento sobre denúncias envolvendo seu nome


	João Vaccari Neto: o tesoureiro do PT foi citado em depoimentos da Operação Lava Jato
 (Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)

João Vaccari Neto: o tesoureiro do PT foi citado em depoimentos da Operação Lava Jato (Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 09h33.

Brasília - O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, se recusou a abrir o portão de sua casa para a Polícia Federal na manhã desta quinta-feira, 5, no cumprimento do mandado de busca e apreensão e condução coercitiva contra ele por denúncias de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato.

Os policiais tiveram de pular o muro da casa do tesoureiro, que fica no Planalto Paulista, um bairro no município de São Paulo.

A PF fez busca e apreensão de documentos e objetos na casa do tesoureiro que também será obrigado a prestar depoimento sobre denúncias envolvendo seu nome.

O tesoureiro do PT foi citado em depoimentos da Operação Lava Jato, entre eles os prestados pelo doleiro Alberto Youssef, como operador do esquema de corrupção na Petrobras, que envolvia repasses de recursos desviados de grandes obras da estatal para o partido.

Segundo as investigações, Vaccari também operaria no fundo de pensão Petros, alvo do esquema. A PF descobriu também que a cunhada do petista, Marice Lima, foi destinatária de recursos da empreiteira OAS, envolvida no escândalo de corrupção.

A cunhada de Vaccari, Marice Corrêa Lima, já foi alvo de outra fase da operação da PF, sob a acusação de ter recebido dinheiro da empreiteira OAS.

Executivos da empresa estão presos por envolvimento no esquema. Eles integrariam um clube da propina que pagava para ter contratos na Petrobrás, dinheiro que era distribuído para funcionários públicos e partidos políticos.

Um dos objetivos da operação deflagrada nesta quinta-feira é aprofundar as investigações sobre outros operadores da corrupção na Petrobrás. Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou em novembro, partidos como o PMDB atuavam com mais de um agente na estatal.

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