Brasil

Velocidade média do Metrô-SP cai até 7% em um ano

Resultado é que os usuários demoram mais para chegar a seus destinos finais

Estação do metrô de São Paulo: maior redução na velocidade ocorreu na linha verde (Fernando Moraes/VEJA São Paulo/VEJA)

Estação do metrô de São Paulo: maior redução na velocidade ocorreu na linha verde (Fernando Moraes/VEJA São Paulo/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2011 às 08h27.

São Paulo - Os usuários dos trens da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) estão demorando mais para chegar a seus destinos finais. Isso acontece porque a velocidade média caiu até 7% em apenas um ano - entre 2009 e 2010. Além disso, também houve aumento no intervalo entre a passagem de cada trem, o que significa que a espera nas plataformas está maior.

A queda na velocidade foi registrada em todas as linhas da rede. A maior redução foi na Linha 2-Verde, justamente a que já apresentava um desempenho inferior. Nesse ramal as estações são mais perto uma da outra e por isso o trem não consegue alcançar altas velocidades. A média, de 29,4 km/h em 2008, chegou a aumentar para 29,6 km/h no ano seguinte, mas caiu para 27,5 km/h em 2010, uma redução de 7%. A Linha 3-Vermelha foi a que teve a segunda maior redução na velocidade média. O índice passou de 34 4 km/h para 33,9 km/h e depois para 32,7 km/h, queda de 4%.

“O Metrô está operando no limite de sua capacidade. E um sistema no limite é prejudicado com o atraso no fechamento das portas, o que prolonga o tempo de viagem”, diz o superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Pimentel Bicalho. “Houve também uma série de incidentes operacionais neste último ano e falhas que contribuíram para a queda na velocidade média.”

O Metrô afirma que a queda no desempenho dos ramais que têm trechos em superfície - principalmente as Linhas 1-Azul e 3-Vermelha (que transportam 1,4 milhão de pessoas por dia cada) - deve-se ao aumento no número de dias chuvosos. A velocidade dos trens é automaticamente reduzida nesses casos por questões de segurança. Os dados da companhia apontam que houve um aumento de 137 para 143 dias com picos de chuva - entre 2008 e 2010. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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