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Wagner diz estar “tranquilo” sobre mensagens a OAS

Ministro diz que está “absolutamente tranquilo” sobre a troca de mensagens com um empreiteiro da OAS envolvido na Lava Jato


	Jaques Wagner: nas conversas, ministro e o executivo da OAS negociam apoio financeiro para a campanha do PT à prefeitura de Salvador, em 2012
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Jaques Wagner: nas conversas, ministro e o executivo da OAS negociam apoio financeiro para a campanha do PT à prefeitura de Salvador, em 2012 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 15h49.

Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse hoje (7) que está “absolutamente tranquilo” sobre a troca de mensagens com um empreiteiro da OAS envolvido na Operação Lava Jato.

As conversas foram citadas em reportagem do jornal O Estado de São Paulo, publicada nesta quinta-feira.

Segundo a reportagem, quando era governador da Bahia, o atual chefe da Casa Civil trocou mensagens de telefone com o ex-presidente da empreiteira OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, um dos condenados no esquema de corrupção da Petrobras.

Nos diálogos, Wagner o executivo da empreiteira negociam apoio financeiro para a campanha do PT à prefeitura de Salvador, em 2012.  Nas mensagens, o então governador também recebeu pedidos para intermediar interesses do empresário junto ao Ministério dos Transportes.

“Em relação à matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, nesta quinta-feira (07), afirmo estar absolutamente tranquilo quanto a minha atividade política institucional, exclusivamente baseada na defesa dos interesses do estado da Bahia e do Brasil”, respondeu o ministro, por meio de nota e de sua conta no Twitter.

Wagner, que foi governador da Bahia por dois mandatos, afirma estar à disposição do Ministério Público e demais órgãos para “quaisquer esclarecimentos”.

No texto, o ministro critica e diz repudiar a “reiterada prática de vazamentos" de informações consideradas por ele "preliminares e inconsistentes”. Segundo ele, esse tipo de vazamento não contribui para "andamento das apurações e do devido processo legal”.

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