(DjelicS/Getty Images)
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Publicado em 12 de agosto de 2025 às 13h00.
Vigente nos EUA desde a última semana, o aumento para 50% nas tarifas de importação sobre produtos brasileiros causou instabilidade no ambiente de exportação nacional. Para as empresas que mais estão sofrendo as consequências, a revisão tributária se apresenta como ferramenta de grande utilidade.
Segundo estudo conduzido pelo Grupo Studio com 3864 empresas, que juntas faturam R$ 265,63 bilhões, 94,23% dessas empresas possuem créditos tributários a recuperar, com uma média de R$ 1,2 milhão por cliente.
“Esse valor representa uma oportunidade significativa para aliviar o fluxo de caixa das empresas, permitindo que elas enfrentem os efeitos do tarifaço de maneira mais resiliente”, afirma Carlos Braga, CEO da empresa.
O Brasil exportou US$ 276 bilhões em 2024, e as exportações para os EUA representaram cerca de 14,4% desse valor, ou US$ 39,7 bilhões. O chamado “tarifaço”, afeta principalmente o agronegócio, a indústria e o varejo, que também enfrentam queda nas margens de lucro.
A revisão tributária, quando executada, pode permitir a recuperação de créditos tributários, que podem ser reinvestidos na operação. Mas Braga também ressalta a possibilidade de gerar uma gestão fiscal mais eficiente, o que ajuda a minimizar os impactos das tarifas externas.
Esse ajuste pode incluir a identificação de isenções fiscais, a reformulação de bases de cálculo de impostos e a utilização de incentivos fiscais que muitas empresas, especialmente as exportadoras, deixam de aproveitar.
“Recuperando créditos, otimizando a carga tributária e melhorando o planejamento fiscal, as empresas podem enfrentar o tarifaço de Trump com mais segurança e competitividade, garantindo sua sustentabilidade no longo prazo”, conclui.
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