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Pequenas e Médias Empresas precisam se preocupar com ciberataques? 

Perigo não está apenas nas grandes corporações; Brasil registra mais de 2,6 mil ataques semanais por empresa no 1º tri de 2025, segundo relatório internacional

Cibersegurança (krisanapong detraphiphat/Getty Images)

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Publicado em 21 de agosto de 2025 às 07h00.

Se até instituições robustas e altamente estruturadas sofrem ataques cibernéticos, pequenas empresas estão ainda mais expostas. Um exemplo recente foi confirmado pelo Escritório Administrativo dos Tribunais dos Estados Unidos, que classificou como “sofisticada e persistente” a ação contra o sistema dos tribunais federais no início deste mês. A ocorrência reforça um alerta importante: os cibercrimes não se limitam a grandes corporações e, muitas vezes, têm como alvo preferencial negócios de menor porte, com menos recursos de proteção.

O risco real para os pequenos negócios

De acordo com José Miguel, gerente de pré-vendas da Unentel, a falsa sensação de segurança é um dos maiores riscos para pequenos negócios atualmente. “Muitos acreditam que os criminosos digitais estão interessados apenas em grandes empresas, mas a verdade é que os negócios menores são visados justamente por serem mais vulneráveis”, afirma.

No Brasil, os números mostram que o risco é real. Só no primeiro trimestre de 2025, foram registrados, em média, mais de 2,6 mil ataques por empresa a cada semana, segundo o relatório da Check Point Research, um aumento de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na América Latina, o crescimento foi ainda mais acentuado: 108%.

A importância de investir em cibersegurança

Hoje, ter medidas de proteção de dados e operações é o básico para qualquer negócio que atue no ambiente digital. Um ataque pode derrubar sistemas, comprometer o relacionamento com clientes e gerar prejuízos capazes de ameaçar a continuidade da empresa. Investir em cibersegurança, portanto, é agir com responsabilidade e visão de longo prazo.

“É hora de encarar a cibersegurança como um pilar essencial para a sobrevivência e o crescimento sustentável das pequenas empresas. Ignorar isso é como deixar a porta aberta esperando que ninguém perceba”, concluiu José Miguel.

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