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Empresa de data centers anuncia projeto de energia verde para impulsionar a IA no mundo

Integrada ao projeto de inovação e revitalização urbana da Prefeitura do Rio de Janeiro, a Rio AI City, projeto da Elea Data Centers, terá capacidade energética inicial de 1,5 GW

Alessandro Lombardi, presidente Elea Data Centers (Felipe Panfili/Divulgação)

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Publicado em 14 de maio de 2025 às 10h00.

Última atualização em 14 de maio de 2025 às 11h21.

Para suportar o crescimento acelerado das aplicações de inteligência artificial, a Elea Data Centers anuncia um projeto com capacidade de até 3,2GW. Ele dará origem à “Rio AI City”, uma cidade de data centers localizada na região do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro.

O projeto está integrado à infraestrutura urbana da cidade, incluindo o hub de cabos submarinos, a malha energética disponível e a conectividade local. A conexão à rede básica de energia está prevista para 99,8% de disponibilidade, utilizando exclusivamente energia proveniente de fontes renováveis.

A Rio AI City será também um vetor de revitalização urbana 

O complexo estará diretamente conectado ao projeto de regeneração urbana Mata Maravilha, no Porto Maravilha. Inspirado pela história e pela beleza do Rio, o empreendimento público-privado mira reflorestar e revitalizar mais de 200 mil m², incluindo uma zona digital dedicada à tecnologia verde. 

“Vislumbramos uma cidade de data centers projetada para o futuro, pensando no ecossistema entre comunidade, sustentabilidade e inovação tecnológica. Vemos o Brasil e o Rio de Janeiro se posicionando no epicentro global da transformação digital, destaca Alessandro Lombardi, presidente e fundador da Elea Data Centers.

A iniciativa também é apoiada institucionalmente pela Prefeitura do Rio de Janeiro

“Essa iniciativa reforça nosso compromisso de transformar o Rio em um grande polo global de tecnologia, atraindo investimentos, gerando empregos de qualidade e conectando nossa cidade ao futuro”, afirma Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro.

Com investimentos diretos e indiretos estimados em centenas de bilhões de reais ao longo da próxima década, a Rio AI City deve gerar mais de 10 mil empregos qualificados, fortalecendo a posição da cidade como um hub global de inovação. 

O projeto, assim como o Mata Maravilha, tem apoio do Município por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar).

Fase atual do projeto

A primeira fase da Rio AI City, que já conta com a operação do data center RJO1, encontra-se agora na fase de construção do site RJO2, que iniciará uma entrega de capacidade da ordem de 80 MW já em 2026.

Na sequência, serão entregues as unidades RJO3 e RJO4, que acrescentarão, aproximadamente, outros 120 MW. A expansão seguirá de forma contínua até atingir 1,3 GW adicionais, consolidando a meta de 1,5 GW na primeira fase — com potencial de alcançar até 3,2 GW em fases futuras. 

O lançamento da Rio AI City ocorre em um momento de grande impulso tecnológico na capital fluminense, que abriga o segundo maior PIB do país (R$ 350 bilhões), ambiente regulatório favorável e iniciativas como o Porto Maravalley, novo polo educacional de tecnologia da América Latina.

“A transformação digital exige uma infraestrutura sólida, sustentável e conectada à cidade. A Rio AI City representa o compromisso da Elea com o ecossistema de inovação, e reforça o papel do Rio, nossa cidade, como uma das capitais globais da IA e da nova economia digital”, conclui Alessandro Lombardi.

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