(Portinari/Divulgação)
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Publicado em 16 de maio de 2025 às 07h00.
Última atualização em 16 de maio de 2025 às 10h59.
Na esteira das inovações voltadas para a economia circular, a eliminação total de resíduos sólidos e o reaproveitamento de água estão no topo da lista das melhores conquistas. Para chegar neste objetivo a Portinari, marca de revestimentos cerâmicos da Dexco, deu um passo ambicioso com a construção de uma fábrica 4.0.
Localizada em Botucatu - SP, ela é a primeira da América Latina a produzir lâminas de pedra sinterizada em grande formato (320x160 cm) com sistema de circuito fechado.
O resultado: 100% dos resíduos sólidos são reintegrados a outras linhas de produtos ou enviados para reciclagem e coprocessamento, o que concede à fábrica uma operação de "aterro zero". Com eficiência hídrica, a unidade também garante o reaproveitamento de 100% dos efluentes gerados, evitando desperdícios.
A partir desta fábrica, a empresa desenvolveu um novo produto que visa oferecer ao mercado uma alternativa sustentável para pedras naturais como o mármore e o granito.
A fábrica 4.0 em Botucatu - SP, (Portinari/Divulgação)
Segundo a Portinari, a mais nova categoria de produtos foi pensada a partir da operação estabelecida pela fábrica 4.0, com cada detalhe do processo visando a minimização de impactos ambientais.
"Implementamos o conceito de fábrica 4.0 desde o início do projeto, com sistemas automatizados que permitem monitorar em tempo real o consumo de recursos e melhoria dos indicadores de desempenho", explica Mainar Allgaier, especialista de Meio Ambiente da Portinari.
Como diferencial, as lâminas Petra são:
"Esse tipo de produto permite aplicações que vão muito além do tradicional. Estamos falando de um material que pode ser aplicado em tampos, frentes de armário, painéis de marcenaria e até móveis sob medida com acabamento de pedra. A aplicação em mobiliário é uma tendência crescente, especialmente em cozinhas e áreas gourmet", destaca Marina Crocomo, diretora de Marketing e Design da Portinari.
O coração do sistema está no circuito fechado de água, que trata e reaproveita até 95% do recurso hídrico utilizado no polimento e lavagem dos setores. Os 5% restantes se perdem por evaporação natural dos sistemas — um índice considerado excelente pelo setor. "Nossas estações de tratamento permitem que a mesma água seja reutilizada diversas vezes, minimizando o impacto ambiental de nossas operações ", detalha Allgaier.
A economia circular vai além da gestão de resíduos: ela se traduz em inteligência de processo. Durante a fabricação, fragmentos de revestimentos e excedentes de corte são reaproveitados e não viram entulho. "Esses materiais são caracterizados e reintegrados à produção de outras linhas da Portinari", explica Jorge Elias, especialista de Processos da Portinari. "Para a Petra, usamos matérias-primas virgens, mas nada se perde no processo como um todo", aponta.
A economia circular se completa com o reaproveitamento de 100% dos resíduos sólidos. Partículas cerâmicas que seriam descartadas são incorporadas a outras linhas de produtos, enquanto embalagens seguem para reciclagem por meio de programas de reciclagem ou logística reversa.
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