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Grupo Ebrasil passa a integrar o conselho de administração da Brava Energia

Movimento acontece após ampliação da participação acionária, ocorrida em meados de abril. Escolha pela companhia de óleo e gás reafirma visão de longo prazo e qualidade de operação e dos ativos

 (Brava Energia/Divulgação)

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Publicado em 2 de maio de 2025 às 14h20.

O diretor de Novos Negócios do Grupo Ebrasil (EBRASIL), Richard Kovacs, passa a integrar o conselho de administração da Brava Energia. O anúncio foi feito à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta sexta-feira, 2/5. A EBRASIL aumentou, em abril, a sua participação acionária na companhia de óleo e gás, em uma estratégia do grupo, um dos principais do país na geração de energia termelétrica, de diversificar sua atuação no setor. 

"A Brava é uma empresa sólida. Enxergamos na companhia uma simetria com nossa área de atuação e, a partir da entrada em operação de Atlanta, percebemos que a Brava tinha mudado de patamar. Tivemos conversas com outros acionistas, que foram ótimas, mostraram alinhamento e fomos bem recebidos por sermos um player do setor. Temos uma visão de longo prazo e queremos gerar valor para a companhia", explica Kovacs.

Segundo o diretor de Novos Negócios da EBRASIL, com a operação dos campos de Atlanta, que começou a produzir no fim de 2024 e tem capacidade de até 50 mil barris por dia, e de Papa Terra, a Brava irá, naturalmente, diminuir a alavancagem apresentada no último trimestre de 2024. "No fim do ano, os campos não estavam operacionais e a alavancagem era normal, ainda mais com um projeto relevante como Atlanta. Agora, a empresa está produzindo e entregando bem. Vale destacar o sucesso de Atlanta, que está produzindo mais de 40 mil barris por dia. A desalavancagem vai acontecer de maneira natural".

O novo conselheiro enxerga que a Brava deve continuar entregando uma boa produção e buscando a excelência operacional. "Há um desafio de diminuir o lift cost dos ativos onshore e offshore que vejo que está em curso, e de manter a produção em alta, o que vai ajudar na desalavancagem. No mercado de óleo e gás, podem aparecer oportunidades, mas o M&A não é uma condição definitiva para a desalavancar a companhia. O que enxergamos, porém, é uma empresa mais sólida e com ótimas entregas de seus ativos", afirma Richard Kovacs.

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